Crítica | Vingadores: Guerra Infinita é um dos melhores filmes da Marvel
Por Redação - 25/04/18 às 15:17
Começo essa crítica (sem spoilers) dizendo que errei ao ter uma expectativa alta com relação a Vingadores: Guerra Infinita. Minha expectativa tinha que ter sido, no mínimo o triplo da que eu senti antes de pisar na sala do cinema. Como fã, posso dizer que o mais novo filme da Marvel coroa, mais uma vez, o MCU.
Com um elenco entrosado (e nitidamente com vontade de estar ali, envolvido e se doando para seus respectivos personagens), efeitos visuais magniíficos e um roteiro que nos faz rir e soluçar de tanto chorar ao mesmo tempo, Vingadores: Guerra Infinita é mais um acerto do universo cinematográfico Marvel.
Tirando a parte técnica e deixando de lado a análise fria que eu poderia fazer, Infinity War entrega o filme mais emocional e visceral que a Marvel produziu até hoje. Digo isso porque ele realmente vai desestruturando (positivamente) o espectador, surpreendendo a cada reviravolta, envolvendo e puxando cada um de nós para aquele universo que os irmãos Russo criaram.
Não tem como ficar inerte diante dos personagens, não tem como não se deixar envolver. E isso é sensacional, já que, ao menos para mim, cinema é isso: mexer com nossas emoções, nos fazer mergulhar e acreditar naquela “verdade” que está sendo exibida diante dos nossos olhos.
Thanos, o grande vilão do filme, é um dos pontos fortes e eu não poderia deixar de enaltecê-lo. Tomado por uma certeza absoluta de que aquilo que ele acredita é o que é o certo a se fazer, o titã louco entrega uma maldade na medida certa, oferecendo um vilão digno dos Vingadores.
Como disse anteriormente, Guerra Infinita, para mim, é o filme mais emocional (aquele que mexe com as nossas estruturas mesmo, sabe?) que a Marvel já realizou e isso fica evidente até mesmo quando o assunto é o próprio Thanos.
No meio de toda destruição que ele causa, o medo, o pavor e as mortes, Joe e Anthony Russo fizeram questão de mostrar o lado mais “humano” e sentimental de Thanos, com direito a lágrimas escorrendo e tudo mais. Aposto que você que é fã deve estar me perguntando: “Beleza, Victória, mas e a Joia da Alma? Aparece?” e o que posso dizer é que o filme preenche todas as lacunas que esperávamos que ele preenchesse (Não dou spoiler porque acredito que cada um precisa ter sua experiência no cinema, caso contrário perde toda a graça e o propósito).
Composto por uma receita de tudo do bom e do melhor, desde atuações, passando pelo vilão, roteiro, direção e efeitos visuais, Vingadores: Guerra Infinita faz o coração acelerar, assim como o bom cinema deve fazer, e provavlemente vai fazer o pessoal da DC perder algumas (várias) noites de sono.
P.S: FIQUEM PARA A CENA PÓS-CRÉDITO. É, SIMPLESMENTE, INCRÍVEL.
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