Crítica | Vingadores: Ultimato é perfeito e magistral

Intenso, avassalador, à flor da pele. Se eu pudesse definir Vingadores: Ultimato seria com a palavra perfeição. Com um sentimento agridoce de despedida que permeia as 3h02 de filme, Ultimato é o encerramento perfeito de uma década de Marvel no cinema. 

 

Com uma direção impecável dos irmãos Russo, o filme nos tira a respiração. Seja nos momentos das batalhas épicas e tão aguardadas pelos fãs ou nas cenas mais melancólicas, das mortes e despedidas, Ultimato faz o coração acelerar e as lágrimas escorrerem pelo rosto do começo ao fim. 

 

Em Endgame, vemos os Vingadores que sobreviveram ao estalo de Thanos em Guerra Infinita, Viúva Negra, Capitão América, Homem de Ferro, Hulk, Máquina de Combate, Rocket e Homem-Formiga, tentando se reencontrar e encontrar uma maneira de desfazer o que o Titã louco causou. Com a ajuda de Capitã Marvel, que chega para somar e muito ao time, assistimos nossos personagens se esforçarem, mesmo com pouca esperança, para achar uma saída. 

 

Em um roteiro ligeiro, sem muitas tréguas, mas com os alívios cômicos pontuais da Marvel, Christopher Markus e Stephen McFeely desenham uma história impecável, sem furos, sem arestas a serem aparadas. Todas as resoluções e pendências de Homem de Ferro, Capitão América e de dos personagens que se tornaram 'parte das nossas vidas' vão se desdobrando e acontecendo em uma sincronicidade perfeita.

 

Com direito a momentos dignos de aplausos e gritos, Endgame é 1% do que se espera e 99% de surpresas, de felicidade e de pura emoção. Marcado pela despedida de uns e a chegada de outros, Ultimato encerra uma fase, uma era, uma revolução que a Marvel gerou no que se entende por cultura pop nas telonas, para que uma nova fase, nova era e revolução possa começar. Difícil, eu sei, mas, como diria Tony Stark, 'parte da jornada é o fim'.

 

Vingadores: Ultimato é magistral em todos os seus detalhes, é o ponto final necessário para que um novo parágrafo comece no universo cinematográfico da Marvel.