Dado Dolabella: “Cantei músicas horríveis no meu primeiro CD”

Por - 12/12/05 às 11:44

Felipe Panfili

Ator por formação e influência do pai, o falecido Carlos Eduardo Dolabella, Dado há muito tempo vem se aventurando como cantor. Depois de lançar o primeiro disco, cujo carro-chefe foi a faixa Facim, Facim, o rapaz revê seus conceitos, na preparação da segunda investida musical.

Dado, que já esteve em Los Angeles buscando novas sonoridades, vem recolhendo material que considera mais maduro, ao mesmo tempo em que busca o resgate dos anos 80.

“Continuo acreditando no trabalho, que acho que pode dar certo. Estou sem gravadora, preciso custear meu disco por fonte própria. Mas, dessa vez, não há influência de outras pessoas dizendo o que tenho ou não que fazer e gravar. No meu primeiro disco, tive que trabalhar aquela música horrível, Vem Ni Mim, uma coisa chiclete, nem eu agüentava. Foi um tiro n’água, fui muito criticado e com razão. As pessoas acabaram se virando para as outras músicas do disco, que eram boas. Era rock’n roll dos anos 80 puro. Eu bebi nessa fonte, sou fã de carteirinha dos cantores dessa geração. É isso que busco pro meu próximo disco. Não estou com pressa, agora sou eu, sozinho”, desabafa Dado.

Música biográfica

Além de atuar em Senhora do Destino como o mulherengo Plínio, filho da protagonista Maria do Carmo (Susana Vieira), Dado Dolabella integrou a trilha sonora da trama global com Vem Ni mim (Facim, Facim). A música era tema de seu próprio personagem. A letra surgiu numa brincadeira de Dado, que tem fama de conquistador. O diretor Wolf Maia gostou e decidiu incluir na trama.

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