Dançarino do Esquenta pode ter sido morto por um tiro, segundo IML

Por - 24/04/14 às 14:11

Reprodução Facebook

Douglas Rafael, o DG, dançarino do Esquenta pode ter sido morto por uma arma de fogo. Pelo menos, é o que constata o laudo do IML do Rio de Janeiro, onde o corpo do rapaz passou por exames que confirmaram a inconsistência do argumento da Polícia Militar de que ele teria caído de um muro, enquanto tentava invadir uma creche na comunidade Pavão Pavãozinho, onde morava.

Outros detalhes do laudo ainda confirmam que, além do tiro, o rapaz também teria sido espancado. As evidências se baseiam num corte no supercílio, afundamento no crânio e evidências de socos no rosto. A crueldade dos assassinos, não encontrados e sem suspeitas, deixou famosos e políticos indignados com a situação.

O Deputado Federal Jean Wyllys comentou que a truculência do ocorrido é um reflexo da posição social que DG ocupava. Segundo ele, DG é parte de um grupo de “Jovens anônimos em sua quase totalidade, invisibilizados pelo senso comum que associa diretamente a pobreza à violência.

"Um senso comum alimentado pela guerra às drogas, que atinge apenas os mais pobres, os mais jovens, e em especial, os jovens pobres e negros. (…) Quem se preocupará em investigar?”, escreveu ele nas redes sociais.

Na manhã desta quinta-feira (24), Regina Casé se emocionou ao participar do enterro do jovem de 25 anos, que era presença confirmada nas gravações do dominical da apresentadora.

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