Daniela Cicarelli revela por que desistiu da carreira de advogada

Por - 19/04/13 às 07:00

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A experiência de Daniela Cicarelli na tevê é bem diversificada. Ao longo dos anos 2000, foi atriz de novela, estrelou muitas propagandas e ainda apresentou reality shows, programas musicais e de namoro em diferentes emissoras como Globo, MTV e Band. É por conta dessa bagagem cultural que ela garante que não integra o time de jurados do Got Talent Brasil, da Record, à toa.

"Fui pega de surpresa pelo convite da emissora. A proposta do programa em revelar talentos escondidos pelo Brasil me conquistou. Agucei meu senso crítico e topei a empreitada. Mas confesso que minhas opiniões são mais baseadas na emoção do que na técnica", admite.

No programa comandado por Rafael Cortez, a apresentadora mineira julga, ao lado do cantor Sidney Magal e do carnavalesco Milton Cunha, qual será o vencedor da primeira temporada da versão nacional do reality formatado pela produtora inglesa Fremantle Media – que, na versão britânica, revelou ao mundo o canto clássico de Susan Boyle.

"É o talento que está em xeque, mas o programa vai além disso e aborda as histórias dos participantes de forma singular. Acho que a versão nacional está muito bem feita", analisa.

No mesmo esquema já conhecido do Show de Calouros, competição exibida pelo SBT no passado, vale tudo no Got Talent Brasil: muitos dançam, outros cantam, alguns cospem fogo, acrobatas se arriscam e animais de estimação mostram suas aptidões. Mesmo atenta a todos os tipos de apresentação, Cicarelli assume que os cantores líricos são os alvos principais de seu interesse.

"Me emociono de verdade. Mas quem decide o vencedor é o público", ressalta.

Mesmo empolgada com o novo trabalho, Cicarelli não esconde a cansativa rotina de gravações para cada episódio. Envolvida com o programa desde janeiro, os jurados chegaram a ver cerca de 40 apresentações por dia. A situação da moça fica mais complicada por ela ter de ficar longe da pequena Ana Beatriz, sua filha de apenas quatro meses.

"Tenho uma boa estrutura em casa para dar conta dos dias em que as gravações são mais pesadas", conta Cicarelli, definindo-se como uma atleta amadora, o que justifica sua boa forma pouco tempo depois de dar à luz.

"Tenho o esporte como hábito. Inclusive, malhei até no dia de ter minha filha", conta.

Ex-modelo e "cria" da MTV, onde ficou de 2003 a 2007 e voltou em 2012 para apresentar o Provão MTV –, Cicarelli enxerga no Got Talent Brasil uma nova possibilidade de estreitar seu laços com uma emissora de grande porte.

"Tenho uma relação de carinho com a MTV. Gosto de ter surgido lá", valoriza.

A primeira investida da apresentadora fora do canal musical foi na Band, onde, durante dois anos de contrato, pouco apareceu no ar. O tempo em que ficou na geladeira da emissora, a morena utilizou para se formar em Direito.

"Foi uma realização pessoal. Comecei a faculdade empolgada em seguir carreira na advocacia. Mas desisti. Precisa ler tanto, meu Deus?", brinca.

Contratada da Record por obra, ela torce para que a competição ganhe uma segunda temporada e almeja emplacar um programa solo na emissora. Entre tantos planos, Cicarelli sabe bem o que quer e o que não quer.

"Não sinto saudade nenhuma de atuar. Não sou atriz e sei disso", conta aos risos, lembrando das críticas que sofreu na época de As Filhas da Mãe, novela exibida pela Globo em 2001, sua primeira aparição na tevê.

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