Daniela Mercury dá o tom musical na 10ª edição do Grammy Latino

O gingado baiano de Daniela Mercury levou o público da 10ª edição do Grammy Latino ao delírio, no Hotel Cassino Mandalay Bay, em Las Vegas, nos Estados Unidos.

Com um pout-pourri de seus grandes sucessos, como O Canto da Cidade, Rapunzel, País Tropical e Mamãe Eu Quero, a musa brasileira deu o tom musical no encerramento do maior prêmio da música latina.

A noite foi de muita emoção para Caetano Veloso. O músico baiano brilhou na premiação e levou para casa o troféu na categoria Melhor Álbum cantor/compositor, pelo disco Zii e Zie, lançado em 2008.

Esta não é a primeira vez que Caetano ganha um Grammy Latino. Em 2007, o brasileiro venceu na mesma categoria com o álbum Cê e ainda levou a melhor na categoria Canção Brasileira, com a música Não me Arrependo, do disco vencedor. 

Agora, Caetano acumula cinco Grammy Latinos, já que, em 2000, ele ganhou na categoria de Melhor Álbum de World Music, com o disco Livro. Neste ano, o baiano concorria com o guatemalteco Ricardo Arjona, o venezuelano Franco De Vita, a espanhola Rosana e o também brasileiro Tom Zé.

Junto com Roberto Carlos, Caetano recebeu também o prêmio de Melhor Vídeo Musical, em Versão Longa (DVD) por Música de Tom Jobim. Mas, a grande vencedora da noite foi a dupla de rap porto-riquenha Calle 13.

René Pérez, conhecido como Residente, e Eduardo Cabra, o Visitante, levaram o troféu nas cinco categorias às quais concorriam: Álbum do Ano e Melhor Álbum de Música Urbana, por seu disco Los de Atrás Vienen Conmigo; a música No Hay Nadie Como Tu Venceu, como Gravação do Ano e Melhor Canção Alternativa, e o videoclipe de La Perla, em que atuam ao lado do panamenho Ruben Blades.

Com os cinco prêmios desta edição, a dupla soma agora nove Grammy Latinos, conquistados em 2006 e 2007.
Outra banda brasileira também foi premiada. O NX Zero levou a melhor na categoria Álbum Brasileiro de Rock, com o trabalho Agora. A banda de garotos desbancou músicos como os grupos Titãs e Cachorro Grande, além de Erasmo Carlos e Zé Ramalho.