Daniela Mercury, Pablo Vittar e Preta Gil dominam a Parada LGBT, em Copacabana

Por - 20/11/17 às 10:28

Daniel Pinheiro/AgNews e Fred Pontes/Divulgação

A falta de apoio do poder público não alterou em nada o brilho da 22ª edição da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays , Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) do Rio de Janeiro. Com o lema Resistindo à LGBTIfobia, Fundamentalismo, Todas as Formas de Opressão e em Defesa do Rio", o evento agitou Copacabana no domingo (19).

Organizada pela ONG Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT, a Parada reuniu  800 mil pessoas, segundo estimativa do presidente,  Almir França. A Polícia Militar não divulgou estimativa de público, que começou a chegar pela manhã e não arredou o pé até o final da festa, por volta das 20h.

Este ano, pela primeira vez, a Prefeitura do Rio de Janeiro não cedeu recursos financeiros para viabilizar trios elétricos e atrações artísticas. O evento foi viabilizado com patrocínio de empresas privadas em troca de renúncia fiscal. Segundo os organizadores, os R$ 300 mil arrecadados são metade do valor ideal e, por isso, a parada teve menos trios elétricos. Pablo Vittar, Daniela Mercury, Preta Gil, que falam abertamente sobre sua sexualidade, abriram mão do cachê para participar da marcha. 

Sempre irreverente, Preta Gil agitou o público e declarou seu amor e respeito à causa. 

"O meu partido é vocês. Eu vim aqui para cantar!".

Na crista da onda, Pablo Vittar levou a multidão  ao delírio ao cantar seus hits. Rebolando e causando de cabelo laranja, top colorido e calça verde, a drag queen dominou o público e apaziguou uma briga iniciada ao lado do carro de som. 

"A gente veio aqui por respeito. Se fosse pra brigar a gente nem vinha", disse Pablo.

A cantora Tereza Cristina puxou um "beijaço" do alto do carro de som. 

"Só não beija o Crivella", brincou ela, referindo-se ao prefeito carioca. 

Valesca, Iza, Lexa e outros artistas também se apresentaram. 

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