Danielle Winits mostra estar podendo, em ensaio sensual

A atriz Danielle Winits, que interpreta a ambiciosa Sandra na novela Páginas da Vida, está na capa da revista Boa Forma, de setembro. Durante a entrevista, ela revelou que, para manter seu corpo escultural, aposta nos exercícios. Mas o que pouca gente sabe é que nem sempre a atriz foi assim. Na adolescência, era tão magra e sem curvas, que morria de inveja das amigas gostosonas. Anos depois, acabou no extremo oposto: engordou 8 quilos em uma temporada nos Estados Unidos e chegou aos 65, considerado muito para sua altura: 1,67m.
 
De volta ao Brasil, resolveu investir pesado na boa forma e aliou a musculação às aulas de balé, que praticava desde os cinco anos. O resultado não demorou a aparecer, mas Dani percebeu que os seus movimentos estavam perdendo a delicadeza.

A solução foi pegar leve nos aparelhos, até descobrir uma atividade que tratasse de manter seus músculos tonificados, sem ficarem fortes demais. E foi há seis anos que aconteceu seu feliz encontro com a power ioga (uma modalidade que trabalha concentração, equilíbrio, força, alongamento e flexibilidade), que rapidamente se transformou em paixão.

“Danço desde pequenininha e sempre fiz musculação. Mas com a ioga é diferente. E, o mais importante, não dá para roubar nas séries”, brinca ela, que se dedica à prática, uma releitura americana da ashtanga.
 
Foi a mãe, a terapeuta Nadja Winits, que apresentou a série de exercícios a Dani. Nadja conheceu o método em Nova Iorque, nos Estados Unidos e, encantada com os benefícios que a técnica proporcionava à mente e ao corpo, resolveu acrescentar seus conhecimentos em psicoterapia e acabou inventando uma nova prática: a Winits Ioga.

“Não adianta nada ter um corpo sarado se a cabeça não está boa, se a auto-estima anda baixa. A técnica que desenvolvi busca trabalhar a emoção, além de fortalecer e alongar os músculos com as posturas da power ioga”, explica Nadja.

A atriz afirma que a ioga tem o poder de zerar tudo. “No fim da prática, além de relaxada, saio mais lúcida. Parece que as idéias ficam organizadas e as preocupações perdem a importância. Fico leve como uma pluma. Sem falar que suo muito mais na ioga do que na musculação, por exemplo. Respirar corretamente e sustentar uma posição por alguns minutos só com o peso do corpo é muito difícil e você acaba queimando um monte de calorias”, revela Dani, que intercala a power ioga com a técnica criada pela mãe.

Da ioga à musculação

Quando está gravando, Dani tem uma agenda bem puxada: acorda cedo, fica em média oito horas no estúdio mas, mesmo assim, arruma uma brechinha para se exercitar. “O segredo é andar com a mala da ginástica no carro. Se tiver que passar em casa, o risco de desistir aumenta: aí encontro o maridão, vejo o jantar pronto e bate a maior preguiça”, conta ela.
 
Além da dança, a malhação com pesinhos também tem lugar cativo na rotina da bela. “Preciso fortalecer os músculos, principalmente os das pernas, porque eles são muito exigidos na dança e posso me machucar. Mas pego leve. Gosto mais do meu corpo agora. Para você ter uma idéia, nem faço abdominal. Fortaleço essa região na aula de ioga”, diz ela, que treina musculação na academia montada no prédio onde mora.

Alimentação

Dani tem uma alimentação saudável, sem ser radical. Evita carne vermelha, fritura e refrigerante, mas abre um espacinho para aquilo que ama: brigadeiro de colher, sorvete de chocolate e pizza. “É claro que não como isso todo dia. Deixo para o fim de semana e, mesmo assim, procuro não exagerar. Se vou encontrar os amigos na pizzaria à noite, não peço sobremesa no almoço. Durante a semana, quando sinto vontade de doce, fico na gelatina diet”.
 
Se engana quem pensa que a atriz, de  32 anos, nasceu comendo direito: foi há pouco tempo, por exemplo, que aprendeu a gostar de salada. Mesmo assim, beterraba, abobrinha e pepino ainda não são bem-vindos à mesa. “Nunca fui fã de vegetais, mas sei da importância deles para a saúde e para a boa forma, por isso me esforcei para mudar. Mas confesso que é um sacrifício. Pico bem os legumes e faço um molho bem gostoso, como o de iogurte natural desnatado e limão. Assim, não sinto muito o gosto”, diz.
 
A decisão de manter uma alimentação saudável aumentou com a chegada dos 30 anos. “Sei que o metabolismo fica mais lento e comigo não foi diferente. Por isso acho fundamental continuar malhando: assim, posso cometer alguns pecados de vez em quando. Tem dia que não resisto a um prato de feijão, arroz e farofinha, do restaurante do Projac. Tudo bem: não sou modelo para viver de alface e gelo!”, destaca ela.