Danton Mello se diz romântico e um homem de família
Por Redação - 13/04/06 às 09:35
Assim como Rodolfo, o galã abolicionista de Sinhá Moça, e seu personagem anterior, Neco, em Cabocla, Danton Mello é romântico, divertido e dono de uma certa timidez que o deixa ainda mais sedutor. Aos 30 anos, o ator revela, em entrevista à Estilo de Vida de abril, não ser ligado às coisas materiais: “Gosto muito de carinho, de beijo, de poemas”.
Casado há doze anos com a roteirista Laura Malin, Danton assume guardar todas as cartas que recebeu da esposa até hoje. O ator conta que no ano passado os dois decidiram morar em casas separadas e agora voltaram a namorar. “Casamos muito cedo. Longe um do outro, pudemos buscar nossas essências e restaurar o amor”, diz.
Foi a chance que teve para descobrir que sabe cuidar de si mesmo e das filhas, Luísa, 5 anos, e Alice de 2 anos: “Faço tudo com elas, dou banho, compro roupinhas”, afirma o pai coruja, que carrega fotos das meninas na carteira. “Se tivesse que me definir de alguma forma, diria que sou um homem de família”.
Danton é o tipo de pai presente: “Não compreendo pais que têm filhos para serem criados pela babá. A educação vem de berço. Ensino as meninas a serem humildes e a respeitar os outros desde cedo”.
O ator revela ainda que, por conta de sua timidez, sua relação com Laura começou a partir da iniciativa dela: “Nos conhecemos na véspera do Natal de 1992 e viajamos com amigos durante o Réveillon. Como sou tímido, ela me agarrou e posso dizer que pegou muito bem. Para mim, a mulher tem que tomar a iniciativa também. Laura vai atrás do que quer e eu, ao contrário, deixo tudo para amanhã”.
Apaixonado, Danton abre o jogo sobre o que mais o seduz em sua esposa: “Laura é uma mulher de 30 anos, mãe de duas filhas e continua com um corpão, sem cirurgia. Gosto de vê-la de lingerie pequena. Sou um cara que adora as preliminares”.
Sobre seu atual trabalho, o ator diz que não viu a primeira versão de Sinhá Moça, em que seu papel foi interpretado por Marcos Paulo: “Decidi usar as minhas referências: li bastante, estudei o período, acrescentei um sotaque paulista”.
Danton tem fama de ser um bom cozinheiro, ele conta que gosta de fazer massas e inventar molhos. “Se quero impressionar, preparo comida japonesa. As pessoas ficam espantadas quando digo que fiz tudo”, diverte-se. Ele explica que o gosto pela culinária combina com sua personalidade: “sou minucioso. Separo ingredientes, abro um vinho ou tomo uma dose de saquê, deixo a cabeça viajar por vários lugares. Acaba virando terapia”.
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