Darlan Cunha e Douglas Silva comemoram volta de serie após 12 anos
Por Redação - 13/12/16 às 09:15
Cada um pro seu lado, sem deixar morrer a amizade que os uniu. De repente, a oportunidade de resgatar não apenas o convívio diário, mas o trabalho que tanto amam e pelo qual são reconhecidos até hoje. Lá se vão 12 anos que Laranjinha e Acerola deixaram a TV, mas é pelos nomes dos personagens que ainda hoje Darlan Cunha e Douglas Silva são chamados, onde quer que estejam.
“Não me incomoda, fico lisonjeado. Tenho um personagem que vou carregar pro resto da vida”, disse Douglas à OFuxico.
A dupla lançou a nova fase da série Cidade dos Homens na segunda-feira (12), na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, na Zona sul do Rio de Janeiro. E lá estavam também os destaques desta etapa, os filhos de Acerola e Laranjinha. Davi (Luan Pessoa) e Cleyton (Carlos Eduardo Jay), brindarão os telespectadores com bons momentos em cena.
“A gente foi atrás de escolas de teatro. Além de serem carismáticos e espontâneos na frente das câmeras, eles são muito bons. Tivemos um mês de ensaios e preparação de elenco”, contou o diretor Pedro Morelli.
A animação misturada a emoção, em ter de volta a série na telinha, a partir do dia 17 de janeiro, estava explicita em todos.
“A possibilidade de retomar uma das 100 melhores séries de todos os tempos é muito boa. Eu trabalhei lá atrás, escrevi parte de 3 temporadas, quando vi que Douglas e Darlan viraram homens, a possibilidade de voltar a essa história com os atores crescidos, vi que poderíamos contar uma nova história e se apropriar do passado deles, reavivando nossa memória afetiva. É uma história que mexe muito com a gente. Serão 4 episódios que tem dois vieses que serão muito legais: pra quem viu, vai rever, e vai conhecer uma nova história”, destacou Daniel Adjafre, um dos autores da série.
Em duas semanas de gravações, passado e presente se costuram em cena. Laranjinha e Acerola, ícones de amizade duradoura, narram as variadas situações. Darlan destacou à reportagem de OFuxico que queria mais.
“Nas primeiras temporadas falávamos mais sobre racismo, até reclamei que tem pouco. Mas tem problemas que estamos sofrendo atualmente, como saúde pública. Era um ataque mais direto, não tem cenas mais explícitas”.
Douglas não pensa diferente.
“Ficamos dois meses dedicados à série, é muito pouco tempo. Claro que fiquei feliz, mas rolou meio um balde água fria quando soube que seria só 8 dias de gravação. Poxa, fora 21 episódios na outra temporada, agora serão 4… mas tá bom, quem sabe teremos outras fases, até nossa velhice?”.
George Moura também um dos autores, deixou claro que fôlego para avançar, existe.
“O fôlego vem da amizade que nasceu entre duas crianças. É diferente de uma série de um casal, construída no relacionamento entre homem e mulher. Essas crianças continuam com a amizade, agora homens e a gente quer continuar torcendo para que eles sejam amigos”.
Felizes com a retomada do papel que os consagrou a dupla confessou que foi pega de surpresa.
“Eu não esperava interpretar esse personagem de novo, referência pra gente. O Laranjinha reflete muito a minha amizade com o Douglas. É muito bom pra nossa amizade e ela ajuda a fluir bem em cena. Os meninos – nossos filhos na série – estão além, vão surfar a onda fácil”.
“O público pedia muito a volta dos personagens. A gente ficou muito tempo como Laranjinha e Acerola, estava impregnado. É muito marcante, fomos os pioneiros a abordar esse assunto de comunidade, minorias. Sou o eterno Acerola e só agradeço, tudo vira experiência”.
A dupla deixou um recado aos leitores de OFuxico, confira!
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