David Copperfield é processado por destruir de cobertura em Manhattan

O mágico David Copperfield está enfrentando sérias acusações de negligência e destruição de propriedade. A administração de seu condomínio em Nova York entrou com uma ação judicial alegando que a cobertura de Copperfield em Midtown, Manhattan, foi negligenciada ao ponto de ameaçar a integridade estrutural do edifício. A ação, no valor de 2,5 milhões de dólares (R$ 14.064 milhões), detalha incidentes que resultaram em danos significativos e duradouros à propriedade.

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Inundações e negligência

O conselho do condomínio Galleria acusa Copperfield de negligência grave, destacando dois incidentes principais. Em 2015, a piscina no terraço do mágico estourou devido a uma tubulação de plástico “ilegal e ineficaz”, causando uma inundação que danificou apartamentos até 30 andares abaixo. Em dezembro passado, uma válvula falhou na unidade, então abandonada, provocando outra inundação que afetou poços de elevadores, corredores e outros apartamentos.

Esses eventos, combinados com danos persistentes, levantam preocupações sobre a integridade estrutural do complexo de luxo de 55 andares na 57th Street Leste. O processo afirma que Copperfield deixou a unidade em estado de completo abandono após sair abruptamente em 2018.

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Descuido e deterioração contínua

“Em vez de sair de uma maneira segura e ordenada, Copperfield destruiu a Unidade,” afirma o processo. “Desde então, Copperfield permitiu que a Unidade se deteriorasse em um estado de completo abandono.”

As fotos anexadas ao processo mostram paredes com tinta descascada, tetos desmoronando e pisos manchados. Arquitetos alertaram o condomínio sobre os danos não reparados, que facilitam o crescimento de mofo e bolor, colocando outros apartamentos em risco.

Ação judicial busca reparação

Copperfield, que possui um patrimônio líquido estimado em quase 1 bilhão de dólares, não levou as reclamações a sério, segundo o processo. Ele teria realizado apenas pequenos reparos cosméticos, ignorando problemas graves que comprometem a saúde e segurança dos outros residentes.

“A motivação de Copperfield para destruir seu próprio apartamento e permitir que ele se degrade é totalmente incompreensível, especialmente quando ele ainda possui a Unidade e está a vendendo,” diz o processo.

Joshua Stricoff, advogado do conselho, afirmou que as alegações e fotos falam por si. “O conselho espera que o Sr. Copperfield eventualmente faça a coisa certa pelo edifício e por sua unidade,” disse Stricoff.

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Histórico de problemas e coleções excêntricas

Copperfield comprou a cobertura de 15.000 pés quadrados em 1997 por 7,4 milhões de dólares (R$ 41.600 milhões). A propriedade, com vistas para o Central Park e Upper East Side, foi transferida para uma empresa de fachada. O apartamento contém uma coleção de bizarrices, como uma “cadeira surpresa” de 100 anos, jogos de fliperama antigos e uma “mesa explosiva”.

O apartamento possui seu próprio equipamento mecânico, separado dos serviços que atendem o restante do edifício. O processo alega que Copperfield era responsável por manter essa infraestrutura, mas negligenciou essa tarefa.

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Negligência contínua

A inundação de 2015 foi atribuída a “conexões de plástico ilegais e ineficazes”. A inundação mais recente ocorreu quando uma válvula falhou em dezembro de 2023. O conselho alega que a demissão de funcionários de manutenção por Copperfield em 2018 contribuiu para a falta de manutenção.

Um arquiteto que avaliou a unidade listou inúmeros problemas, incluindo danos causados pela água, tetos desmoronando e proteção contra gás inadequada. O conselho enviou o relatório ao advogado de Copperfield, mas não obteve sucesso.

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Copperfield também enfrentou acusações de má conduta sexual em maio passado, negando todas as alegações.