Débora Bloch entra no pique de maratona cultural

Ao chegar ao Teatro Carlos Gomes, em pleno centro do Rio de Janeiro, a atriz Débora Bloch resumiu numa frase o sentimento de tantos outros famosos diante do Riocenacontemporânea, Festival de Teatro que teve início na noite de sexta-feira, dia 7, e vai até o próximo dia 16, ocupando casas de espetáculos tradicionais, ruas e praças.

“Fôlego eu tenho! Quero ver se terei tempo para cumprir essa nova maratona cultural”, disse a atriz, que embarcou no bonde cultural acompanhada da filha Júlia, de 11 anos.

Débora se referia ao fato de que o Riocenacontemporânea começou no dia seguinte ao término do Festival do Rio, mostra cinematográfica, também de caráter internacional, que agitou a Cidade Maravilhosa por duas semanas.

“O Festival de Teatro é um presente para o Rio, que está vivendo um momento cultural muito rico. Por mim, não perderia nenhum dos 17 espetáculos. Mas, sei o quanto vai ser difícil vir a tudo que quero. Tenho aquelas peças que considero imperdíveis, como essa do Felipe Hirsch, que também assina a direção intitulada Avenida Dropsie e está sendo apresentada na abertura do Riocenacontemporânea deste ano”, concluiu Débora.

Camila Pitanga endossou as palavras da amiga:
“Que bom que a cidade está com uma programação cultural vasta. O Rio merece essa movimentação, porque resgata sua tradição de palco cultural do Brasil, mostrando, como aconteceu com o Festival de Cinema, o que está sendo feito em termos de teatro em outras cidades brasileiras e mundiais”.

Camila destacou ainda a importância de o Riocenacontemporânea estar ocorrendo fora da zona sul.

“É uma maravilha essa multidão na porta do Carlos Gomes, que fica na Praça Tiradentes, no centro. É uma forma de democratizar o acesso à cultura, principalmente porque o preço é bastante accessível”, resumiu.

A paulistana Mariana Ximenes brinca que já está mais do que acariocada e parabeniza a Cidade Maravilhosa, que está abrigando esse evento teatral.

“Vou tentar ver o máximo de peças, porque algumas estão despertando muito a minha curiosidade. Já fiz até um mapinha das que considero imperdíveis. Concordo com a Débora Bloch, quanto à questão de ter fôlego para a maratona. O difícil para cumpri-la é porque estou gravando a novela América. Mas, vou fazer com o Riocenacontemporânea o que fiz durante o Festival de Cinema: nas brechas das gravações, fui assistir a vários filmes. E fiquei muito feliz, porque A Máquina, do qual participo, foi eleito o melhor longa pelo voto popular”, disse.

Nas águas de Débora Bloch, Camila Pitanga e Mariana Ximenes navegaram também Simone Spoladore, Marco Nanini, Cristina Pereira, Sérgio Britto, Stella Miranda, Guilherme Piva, Dira Paes, José Dartagnan Júnior, Miguel Thiré e Christine Fernandes, que aproveitou a folga das gravações em São Paulo da novela Essas Mulheres, na Record, e foi prestigiar o evento. Por unanimidade, todos aplaudiram o momento cultural por que passa a Cidade Maravilhosa e prometeram, dentro do possível, cumprir uma verdadeira mas prazerosa maratona.

“Esse bonde do bem pode contar comigo”, brincou Nanini.

Serviço

Além dos espetáculos de rua, o Riocenacontemporânea tem como pontos fixos quatro teatros E, a considerar a abertura, que teve lotação esgotada, o sucesso será total. Por isso, é bom comprar com antecedência ou dar uma ligadinha para o teatro e verificar se ainda tem ingresso, que custa R$ 10 para qualquer espetáculo.
 
Teatro Carlos Gomes: Praça Tiradentes s/n, Centro — (21) 2224-3602.

Sala Baden Powell: Av. Nossa Senhora de Copacabana 360, Copacabana — (21) 2548-0421.

Conjunto Cultural da Caixa: Av. Chile 230, Centro — (21) 2262-5483.

Espaço Sesc: Rua Domingos Ferreira 160, Copacabana — (21) 2547-0156.

Espaço Cultural Sérgio Porto: Rua Humaitá 163, Botafogo — (21) 2266-0896.