Deborah Evelyn leva três horas para virar estátua viva em novela

Deborah Evelyn afirma que, ao contrário das peruas que interpretou em Caras & Bocas (2010) e Insensato Coração (2011), sua personagem em Sangue Bom, próxima novela das 19h, da Globo, vai comover o telespectador. Isso porque Irene – uma estátua viva – será uma mulher do bem, íntegra e batalhadora.

“Dá vontade de colocá-la no colo de tão doce e humana que é. É uma pobre mocinha. Quer dizer, já é moçona pela minha idade! (risos). O público certamente vai se emocionar com ela e está sendo um prazer interpretá-la. Afinal, quando eu teria a experiência de ser uma estátua viva?", declara a atriz.

Na novela, Irene vive uma atriz que teve um caso amoroso com o cineasta Plínio (Herson Capri), mas que se separa, após uma armação de Bárbara Ellen (Giulia Gam). Ela tem um filho, que acaba entregando para a adoção e, para sobreviver – e se esconder – passa a trabalhar como estátua viva.

“Levo três horas para fazer a maquiagem e cinco hora para tirar tudo, com várias seções de banhos. Passei a respeitar muito mais esses atores hoje, pois é um trabalho bem cansativo e eu não fico nem perto do tempo que eles ficam. Tem gente que fica trabalhando mais de seis horas”, conta.

Como laboratório, Deborah diz que conversou com alguns profissionais e revela que aprendeu que se trata de um trabalho que exige extrema concentração e proporciona até auto-análise.

“Existe um trabalho de concentração que, para mim, é fácil. E ao mesmo tempo é o oposto do trabalho dos demais atores, que se comunicam, interagem… Uma das estátuas vivas que eu conversei disse que também começou neste trabalho por um problema pessoal e que encarou como uma auto-análise. Portanto, está sendo uma experiência maravilhosa que vou levar comigo”.

A novela Sangue Bom estreia no dia 29 de abril. 

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