Defesa de produtora ameaça revelar “podres” de Michael Jackson

Brian Panish, advogado da mãe de Michael Jackson, acusa a produtora de shows AEG de colocar suas ambições de realizar os shows do Rei do Pop acima do bem-estar do cantor. Isso ocorrou no início do julgamento, ocorrido na segunda-feira (29), em Los Angeles.

Já os advogados de defesa ameaçaram mostrar alguns “podres” sobre os hábitos do Rei do Pop durante sua preparação para a turnê.

O advogado da família de Jackson, Brian Panish, disse que a produtora agiu com negligência ao contratar o médico Conrad Murray para cuidar do cantor antes e durante os shows, algo que a própria Katherine – mãe do astro – já havia falado para a imprensa.

Citando o vício de Michael em medicamentos e drogas, Panish disse que "a AEG ignorou os óbvios sinais de alerta e contratou o doutor Murray".

Já o advogado da defesa, Marvin Putnam, disse: "Com Michael Jackson, o público e o privado são dois mundos muito distintos. Vamos expor coisas feias (…) Não será uma imagem bonita".

Segundo o advogado da acusação, as ambições da AEG giravam em torno de se tornar a maior produtora de eventos musicais do mundo, com os shows da turnê This is it, com Michael Jackson.

Com relação ao pedido de indenização de US$ 40 bilhões, que circulou na imprensa americana, Panish negou tudo e disse que o valor correto é US$ 1,5 bilhão (R$ 3 bilhões).

A quantia corresponde à renda que os filhos de Michael deixaram de receber com a morte de seu pai.

"Michael Jackson, o doutor Conrad Murray e a AEG Live: cada um teve um papel no resultado final, que foi a morte de Michael Jackson. Mas sem a AEG nada disso teria ocorrido", disse o advogado da família Jackson.

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