‘Descendentes 3’ surpreende com crítica social e magia teen

O encerramento da franquia “Descendentes”, sucesso entre o público infantojuvenil, chega a “Sessão da Tarde” nesta segunda-feira, 28 de julho. O terceiro longa mistura coreografias envolventes, figurinos vibrantes e temas relevantes, ao mesmo tempo em que mantém o tom leve que marcou os capítulos anteriores.

Estreia de “Descendentes 3” fez sucesso em 2019

Na trama, Mal (Dove Cameron), Evie (Sofia Carson), Jay (Booboo Stewart) e Carlos (Cameron Boyce) vivem novas decisões em Auradon. Assim sendo, os quatro, filhos de vilões icônicos como Malévola, Rainha Má, Jafar e Cruella DeVil, ganharam sua primeira chance em 2015, quando o primeiro filme revelou que eles não herdaram a maldade dos pais.

Dessa vez, no entanto, o conflito cresce. O reino dos heróis continua cercado por uma barreira mágica que separa os “bons” dos “maus”. A divisão entre Auradon e a Ilha dos Perdidos serve como metáfora para a política de segregação, especialmente a que envolveu a proposta de um muro entre os Estados Unidos e o México.

Audrey assume vilania e jovens enfrentam dilema moral

Em “Descendentes 3”, o roteiro desloca o foco da vilania dos protagonistas e apresenta Audrey (Sarah Jeffery), filha da Bela Adormecida, como a nova antagonista. Com isso, a história reforça um ponto central: a origem não define o caráter.

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Durante os embates e canções que remetem a “High School Musical”, o grupo tenta ampliar o acesso ao bem-estar conquistado em Auradon. Eles enfrentam dilemas éticos ao decidir se devem manter ou derrubar a barreira que impede os filhos de vilões de viverem fora do isolamento.

O filme equilibra fantasia com reflexão e lança luz sobre questões de identidade, preconceito e pertencimento, tudo sem abrir mão do encanto e da estética pop que consolidaram a franquia como um fenômeno mundial.