Diretor de Mortal Kombat dá detalhes da nova adaptação

"Mortal Kombat" transcende gerações. Com personagens icônicos, como Sub-Zero e Scorpion, o game ganhou vida nas telas e fez história com sua adaptação cinematográfica em 1995, sob a direção de Paul W.S Anderson.  

Agora, em 2021, foi a vez do diretor estreante Simon McQuoid, dar sua cara e sua visão para o clássico e levá-lo mais uma vez para as telonas. 

Em entrevista ao OFuxico, Simon revelou como foi o processo na hora de trabalhar individualmente com cada um dos personagens. 

“Cada um desses personagens realmente importa para uma enorme massa de fãs. O que eu percebi no processo, é que muitas pessoas iriam assistir só para ver determinado personagem, como Liu Kang, por exemplo”, disse. 

“Eu sabia que cada um deles precisavam ser respeitados e trazidos para o roteiro da forma correta, havia uma forma ‘certa’. Ao longo do filme, eu queria apresentá-los para a ‘fan base’ com a magnitude que eles merecem”.  

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Inserindo um novo personagem na história, chamado Cole Young,  McQuoid revelou o que o levou a criá-lo, ao invés de somente se ater aos originais. 

“Ficamos um bom tempo pensando sobre isso. O objetivo de ele existir no filme, é fazer o papel dos olhos dos novos espectadores e ajudá-los a navegar pela história e pelo universo vasto e denso que Mortal Kobat tem.” 

“Nós estudamos o que faz um personagem ser um personagem do Mortal Kombat e fomos construindo Cole a partir disso. Então, tem muita história dentro da história. Foi um processo de construção”, afirmou.  

Encarando seu primeiro grande filme, o diretor também contou alguns de seus desafios durante as filmagens. 

“Muitas partes foram desafiadoras, mas acho que foi achar o equilíbrio entre todos os personagens e achar uma justificativa deles existirem, se mostrarem cruciais para o roteiro. O segredo foi tentar manter esse equilíbrio durante todo processo, ter certeza de que estávamos seguindo as ‘regras’ de Mortal Kombat, deste mundo, respeitando o que já existia em termos de jogo e, diante disso, levar do jogo para o mundo do cinema”, disse. 

“Era algo constante na minha mente, trazer os personagens, colocá-los em um pedestal e ter certeza de que eu havia ‘honrado’ cada um deles da forma correta”, finalizou. 

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