Diretor e roteirista dão detalhes da produção de Hebe – A Estrela do Brasil

Por - 26/09/19 às 17:05

Reprodução/Vídeo
Hebe – A Estrela do Brasil chega aos cinemas de todo país mostrando todos os lados da apresentadora mais amada que o país já teve. Impetuosa e corajosa, Hebe Camargo não se calava diante das ameaças, enfrentava com doçura e bravura as adversidades da vida pessoal e profissional e conquistou milhões de brasileiros, que não desgrudavam da televisão quando ela pisava no palco. 
 
Em entrevista, Carol Kotscho, roteirista do filme, contou como foi escolher apenas um período da trajetória intensa da apresentadora.
 
"Era um desafio fazer essa escolha, haviam muitas possibilidades, mas esse era o momento da Hebe, é o momento de tomada de consciência dela, um momento de ruptura, na vida pessoal, profissional e do país que, inclusive, fala muito do que vivemos hoje. Quando se tem duas horas para contar quem foi alguém, acho que o importante é chegar na essência e descobrir a melhor forma. O sobrinho dela me perguntou 'por que só isso?', mas depois de ler o primeiro tratamento, ele ficou muito emocionado e me disse que eu havia entendido quem era a tia dele. Com esse aval, foi uma ótima escolha", afirmou.
 
Maurício Farias, diretor de Hebe – A Estrela do Brasil, contou como foi a experiência de filmar um longa sobre a vida de um ícone e falou do processo que a equipe, ele e Andréa Beltrão passaram para poder chegar na personagem ideal.
 
"Quando um ator recebe um presente como esse, de representar um personagem dessa dimensão, os desafios são muito grandes. Se fosse alguém que não existisse, já seria um desafio, quando coloca um personagem real, você acrescenta a expectativa das pessoas, dos fãs, das pessoas que conhecem. Quando a Andréa começou a estudar, meu desafio era entender como é que eu ia escolher um caminho surpreendente, que contasse o que a Carol estava propondo, mas que não fosse uma tentativa de reprodução, já que isso não tem sentido algum na ficção", afirmou. "Sentimento e alma, tinha certeza que a Andréa tinha de sobra. O que eu propus era achar os pontos de contato entre a gente e a Hebe, que fizesse uma Hebe que a gente acreditasse que era o que ela era, mas sem compromisso de imitar".
 
Sobre as características de Hebe, Maurício enfatizou que o foco era achar a personagem, sem que parecesse uma imitação.
 
"A Andréa não poderia entrar falando carioca, por exemplo, nem sem uma série de signos que contam quem é a Hebe, mas foi uma seleção, um olhar, uma composição, que mistura as coisas que a Carol escolheu para contar, que eram importantes da vida da Hebe, e elementos que fomos acrescentando ao longo do caminho", finalizou. 

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