Dr. Conrad Murray é considerado culpado pela morte de Michael Jackson

Depois de mais de um mês de julgamento, o médico particular de Michael Jackson, Dr. Conrad Murray, foi considerado culpado, nesta segunda-feira (7) por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, por ter administrado o potente anestésico Propofol, usado apenas em hospitais, no rei da música pop, falecido em sua mansão no dia 25 de junho de 2009.

O crime foi considerado inafiançável por isso o médico deixou a corte algemado e ficará sob custódia do condado de Los Angeles.

Após a conclusão do julgamento, muitos fãs do cantor gritavam na porta do fórum palavras contra Murray. A sentença foi mostrada em um link ao vivo no site TMZ.

Conrad Murray foi acusado de negligência e de administração indevida do anestésico Propofol e seu julgamento começou no dia 27 de setembro.

Jackson sofria de insônia crônica que se agravou com o ritmo pesado dos ensaios para a turnê This Is It, que apresentaria na O2 Arena de Londres a partir de julho de 2009.

O Dr. Murray passou a administrar o anestésico de forma sistemática, além de outros sedativos, para que Michael conseguisse dormir.

Na noite do dia 29 de junho, depois de injetar o anestésico no pop star, Conrad deixou de monitorar o paciente e saiu do quarto para fazer ligações telefônicas.

Quando percebeu que Michael não respirava, o médico demorou para chamar o resgate.

A sentença só será promulgada no dia 29 de novembro.

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