Dr. Conrad Murray não soube reanimar Michael Jackson, diz segurança

No primeiro dia de audiências preliminares do Dr. Conrad Murray, que é acusado de assassinar involuntariamente o cantor Michael Jackson, um segurança testemunhou que Murray pediu sua ajuda para fazer reanimação cardiopulmonar e parecia não saber executar a manobra.

Faheem Muhammad estava  no quarto quando Jackson parou de respirar e contou:

“Lembro-me que ele entrou em uma espécie de estado de pânico e que, logo depois, perguntou se alguém na sala sabia fazer a manobra de reanimação.”

Muhammad  disse que ele e um outro segurança ficaram chocados ao ver que o médico não sabia fazer o procedimento. O outro guarda começou a ajudar, enquanto Faheem se encarregou de manter os filhos de Jackson fora do quarto.

O assistente pessoal de Jackson também testemunhou o pânico e caos na casa e no hospital e disse que Murray lhe pediu para retirar um pote de creme do quarto, depois que Jackson foi declarado morto.

A primeira testemunha chamada pelo juiz foi o famoso coreógrafo Kenny Ortega. Ele estava trabalhando com Michael Jackson em sua próxima turnê This Is It.

Ortega disse que, quatro dias antes da morte, Michael estava se sentindo doente no ensaio e por isso o mandou para casa mais cedo.

O promotor David Walgren disse que vai oferecer provas que mostram que Murray esperou 21 minutos antes de chamar o resgate, para dar tempo dos guarda-costas tirarem provas do quarto.

A audiência preliminar visa averiguar se há provas suficientes para levar Murray a julgamento por homicídio involuntário de Jackson.

Os promotores alegam que Murray administrou uma dose letal do anestésico propofol em Michael na noite em que morreu e impediu que o resgate fosse chamado para ter tempo de eliminar evidências.

As preliminares podem durar várias semanas e mais de 30 testemunhas devem ser chamadas.

Na audiência de terça-feira (4) a mãe de Michael Katherine, sua irmã La Toya e os irmãos Jackie e Jermaine estavam no tribunal.
 

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