Dua Lipa defende posicionamento político com unhas e dentes
Por Redação - 19/01/21 às 07:00 - Última Atualização: 6 abril 2021
Dua Lipa se tornou um dos maiores nomes da música Pop atualmente, com seu álbum Future Nostalgia se tornando um dos maiores destaques do gênero no ano de 2020.
Porém, não é só na música que ela se destaca, estando frequentemente envolvida e se posicionando politicamente, sendo pró-Palestina, apoiadora do Partido Trabalhista do Reino Unido e tendo apoiado a campanha do candidato Bernie Sanders nas últimas eleições presidenciais nos Estados Unidos.
Em entrevista para Rolling Stone, na edição que inclusive posou para a capa, Dua comentou sobre o assunto, criticando quem afirma que artistas não devem se envolver nessas questões.
“As pessoas online dizem: ‘Apenas cale a boca e cante O que você sabe? Por que você se importa tanto?’ Mas acho que as pessoas esquecem como nosso mundo é pequeno. E está ficando menor o tempo todo”, declarou, detalhando melhor o que a motiva a se posicionar sempre.
“Meu avô (que é historiador) do lado do meu pai estava escrevendo livros sobre tudo o que estava acontecendo. Quando a ocupação aconteceu, as forças sérvias queriam que ele reescrevesse a história”, contou ela, que vem de umafamília kosovar albanesa, refugiada dos conflitos nos Bálcãs.
“Ele recusou e perdeu o emprego. Portanto, é parte de quem eu sou defender as coisas em que acredito”, completou a cantora do hit Don’t Star Now.
A publicação ressaltar que, após a família dela se mudar para Londres e viver em umacomunidade de refugiados de Kosovo unida ao Camden, eles perderam a “vida cheia de benefícios” que teriam nos países originais para trabalhar em restaurantes e hotéis.
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Surgimento e trajetória de álbum
Por conta da capa da Rolling Stones em questão ter como manchete “Como a nova superestrela pop nos manteve dançando durante a escuridão”, claro que o álbum Future Nostalgia foi outro assunto a receber foco na entrevista.
“Quando eu estava criando o primeiro álbum, muito do que estava acontecendo na minha vida era sobre desgosto. Desta vez, eu estava me sentindo tão feliz e as coisas estavam indo tão bem, eu pensei, ‘OK, eu preciso ser capaz de retratar esse sentimento de uma forma que não pareça cafona para mim.’”, começou Dua Lipa.
“Sei porque eu pensei que quando você é um artista pop e faz uma música feliz, então, de repente, não é legal. Eu meio que tive que deixar isso passar.Teve um ponto em que eu pensei, ‘Oh, todo mundo adora uma balada. Talvez eu devesse fazer uma’. Mas não era isso que eu estava sentindo. Eu estava tipo, ‘Foda-se. É um disco divertido. É isso que é”, afirmou.
Por fim, foi explicado quais foram os maiores desafios que surgiram ao criar um álbum com uma sonoridade diferente e que os fãs gostassem do trabalho.
“Estávamos testando ideias e nada estava realmente funcionando. Então, um dia em agosto de 2018, no Sarm Studios em Notting Hill, Dua estava tipo, ‘Estou pedindo donuts’. E nós pensamos ‘Oh, meu Deus, não, por favor. Eu não quero comer donuts’”, revelou Sarah Hudson, uma das colaboradoras do projeto.
“E nós comemos todos eles e ficamos com esse tipo de açúcar insano e estávamos ricocheteando na parede, e foi quando Levitating começou a ser criada. Koz tocou a faixa, Lipa começou a compor a melodia, e eles escreveram a música praticamente toda em uma nota de voz, incluindo a palavra ‘sugarboo’”, finalizou.
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