Dwayne Johnson detona postura de Donald Trump: ‘Cadê você?’

Por - 05/06/20 às 10:24

Reprodução / Instagram

Dwayne Johnson foi mais um dos famosos que criticaram a postura de Donald Trump diante da onda de manifestações antirracistas que tomaram conta dos Estados Unidos após a morte de George Floyd, homem negro morto por um policial branco, que o asfixiou com o joelho pressionando o pescoço contra o chão por mais de oito minutos. 

O presidente não se pronunciou sobre o caso e isso vem revoltando muitas pessoas, que cobram um posicionamento dele. 

O ator, mais conhecido como The Rock, usou seu Instagram para questionar onde estava o tal líder de que tanto precisavam.

"Onde está você? Nosso país está aleijado, de joelhos, implorando para ser ouvido e suplicando por mudança. Cadê nosso líder compassivo? O líder que une e inspira nosso país no momento mais doloroso, quando mais precisamos? O líder que toma a frente e assume total responsabilidade pelo nosso país, que nos abraça em todas as cores que temos? O líder que levanta nosso país e diz: 'vocês têm a minha palavra, nós vamos conseguir e, juntos, a mudança vai acontecer. Cadê você? Porque nós estamos todos aqui. Talvez um dia esse líder surgirá. De qualquer forma, o processo de mudança já começou", escreveu ele na legenda de um vídeo, em que faz um desabafo maior sobre o assunto. 

O post teve mais de 2 milhões de curtidas e muitos elogios pela mensagem passada. 

 

 

Repúdio

Quem também mostrou total repúdio ao racismo e à forma como o governo dos Estados Unidos vem ignorando as manifestações foi George Clooney

O astro escreveu uma carta-aberta, que foi publicada pelo site The Daily Beast, mostrando seu apoio aos protestos e criticando a forma que os líderes estão lidando com o caso. 

Ao longo do texto, Clooney também pediu por mudanças no país e no sistema criminal e fez uma relação entre o racismo e a pandemia de coronavírus, dizendo que falhamos no combate de ambos. 

"(…) Há pouca dúvida de que George Floyd foi assassinado. Nós assistimos ele dar seu último suspiro nas mãos de quatro de nossos policiais. Agora nós vemos uma reação contra o cruel tratamento que o sistema oferece para parte de nossos cidadãos, como vimos em 1968, 1992, 2014… Não sabemos quando esses protestos vão parar. Nós esperamos e rezamos que ninguém mais seja assassinado. Mas também sabemos que pouca coisa vai mudar.

(…) A raiva e a frustração que estamos vendo nas nossas ruas são apenas um lembrete de como evoluímos pouco como país desde o nosso pecado da escravidão. O fato de não estarmos mais vendendo e comprando seres humanos não é motivo de orgulho agora. Nós precisamos de mudanças sistêmicas em nosso sistema judiciário e criminal. Precisamos de políticos que reflitam sobre justiça básica e igualitária para todos os cidadãos. Não de líderes que fomentam ódio e violência como se a ideia de atirar contra manifestantes não fosse nada. 

(…)  Essa é a nossa pandemia. Ela afeta a todos nós e, em 400 anos, ainda não encontramos uma vacina. Parece até que paramos de buscar por uma e estamos tentando tratar a ferida individualmente. E nós com certeza falhamos em fazer um bom trabalho nisso. 

(…) Lembre-se, nós criamos esses problemas, então nós podemos consertá-lo. E só há uma última chance e um jeito de fazer isso nesse país: Votar.", disse ele. 

 

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