Edu Sterblitch estreia seu espetáculo A Velha, em SP
Por Redação - 05/06/12 às 08:01
Uma velha senhora de incontáveis anos fica circulando pela gigantesca sala de sua casa narrando fatos de sua vida enquanto está presa dentro de casa devido a um acidente de trânsito que aconteceu no lado de fora. Este é o cenário do espetáculo A Velha, um monólogo cômico de Edu Sterblitch, mais conhecido como César Polvilho do Pânico na Band, que contracena o tempo todo com uma porca enorme de verdade.
O humorista convidou seus amigos para assistir a estreia do espetáculo, que aconteceu na noite desta segunda-feira (4), no Teatro Abril, no centro de São Paulo e foi aplaudido por uma plateia de cerca de 500 pessoas. Entre os convidados estava a ex-panicat Dani Bolina que foi acompanhada do marido, Matheus Verdelho, e elogiou o trabalho do colega.
“Desde quando o Eduardo entrou no Pânico, sempre soubemos que era um talento que estava desabrochando. Todo mundo sabia que ele ia acabar estourando. Ele tem muito talento, é um menino novo e muito inteligente. Fora das câmeras, ele é um cara bem sério! Fora do personagem chega até ser muito tímido. Se esconde atrás das personagens.”
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Adriane Galisteu, companheira da mesma emissora, também chegou agarradinha com o marido, Alexandre Iódice, para assistir ao espetáculo A Velha. Ela lembra que conhece o humorista há muitos anos e sempre o admirou.
“Eu conheço o Edu muito antes de entrar no Pânico, eu já ia vê-lo num barzinho que ele fazia os espetáculos lá no Itaim Bibi. Eu gosto muito do trabalho dele, do Paulinho Serra, da Miá Mello, que são da mesma geração de humoristas. São figuras que conheço há muito tempo, antes do sucesso, e que me agradam. O trabalho dele é muito talentoso e já até falei para ele escrever uma peça para mim no ano que vem.”
Gui Santana, o mais novinho dentro do elenco do Pânico, conhecia Edu somente pela televisão na época em que ele surgiu no programa, mas passou a considerá-lo um grande amigo quando começou a fazer parte da equipe.
“Eu sou fã do Edu já tem algum tempo. Desde que ele entrou no Pânico e despontou com o personagem do Polvilho, era um humor absurdo, que faz a linha dele. É um humor popular, o que sempre me identifiquei com o Pânico. Ano passado comecei a fazer algumas participações com ele no Pânico e desde janeiro estamos juntos, contratado pela emissora, e é fantástico. Ele é um cara que tem muito respeito lá dentro e cheio de ideias. Um verdadeiro turbilhão.”
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Rodrigo Scarpa, mais conhecido como Vesgo, relembra que conhece o humorista desde antes de ele entrar no Pânico, na época do grupo Deznecessários.
“Quando o Carlinhos Silva e o Vinícius Vieira saíram, a gente ficou com duas vagas abertas. O Emílio e eu fomos assistir o grupo dele em um bar e ele me falou ‘esse cara é maluco! O que você acha de chamar esse cara aí?’. Eu achei bem legal e o Emílio começou a perguntar para as pessoas o que achava dele. Depois ficamos amigos, quando ele entrou, e conheci o talento dele no dia a dia, mas me surpreende muito com as loucuras nonsense dele. É um estilo que ninguém fazia e fique por muitos anos conosco.”
Durante o espetáculo, Edu pôde contar com a participação de alguns amigos em áudio: Emílio Surita e Bola. Este último, que estava entre os convidados da plateia, conta para O Fuxico que fez este trabalho sem saber ao certo o contexto da peça.
“A locução eu fiz às escuras. Ele pediu para xingar e eu xinguei. Ele falou, a princípio, para o Emílio fazer Deus. Aí eu estava lá na rádio também e ele falou ‘faz você Jesus’. O espetáculo ficou bem bacana, maquiagem e cenário. Gostei de tudo!”
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Carioca, que na verdade se chama Marvio Lucio, também teve seu nome envolvido em toda a história, mas ele nem mesmo se incomoda que brinquem com seu nome diferente.
“Eduardo é malucão. Sou suspeito para falar dele… Gosto muito do trabalho dele, conheci ele antes do Pânico e quando o vi falei com o Emílio que a gente tinha de pegar esse cara. Fizemos uma operação para levá-lo para o programa. Ele sempre zoa meu nome… Quer me sacanear. Vale tudo! Fica engraçado.”
Já Dona Hildete, mãe de Carioca, não gosta muito das brincadeiras que ouviu com o nome de seu filho durante a peça, de qualquer forma, ela diz que está acostumada.
“Fiquei brava! Apesar de conhecê-lo, estou com raiva do Edu. Vou pegá-lo depois que sair do palco. Estou acostumada a brincarem com o nome do Marvio… Isso é culpa do pai.”
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