Eduardo Bolsonaro critica ‘Lei Paulo Gustavo’ um mês após a morte do ator
Por Redação - 04/06/21 às 16:00
Nesta sexta-feira (4), completou um mês da morte de Paulo Gustavo e o nome do ator já está envolvido em uma confusão. O deputado federal Eduardo Bolsonaro criticou o projeto de lei complementar 73/2021, que homenageia o ator.
O filho do presidente Jair Bolsonaro afirmou que o projeto de lei nada mais é que “repasse obrigatória de verba do governo federal para os estados” e que os idealizadores seriam os políticos “víuvas da Lei Rouanet”, criada em 1991 com a proposta de incentivo à cultura.
"Se aprovado este projeto de lei Paulo Gustavo o Congresso estará dando um passa moleque no TCU e homenageando a sacanagem com dinheiro público. A ojeriza dos tempos de CPI da Lei Rouanet irá retornar. É simplesmente isso", afirmou Eduardo Bolsonaro.
Depois de definir o projeto como Covidão da Cultura, Eduardo Bolsonaro ironizou. “Pergunto: a lei vai homenagear Paulo Gustavo só no nome ou os escândalos de corrupção tb levarão o nome póstumo do artista?”.
O projeto de lei Paulo Gustavo nada mais é do que repasse obrigatório do governo federal para estados fazerem o que quiserem. Será o COVIDÃO da cultura.
Pergunto: a lei vai homenagear Paulo Gustavo só no nome ou os escândalos de corrupção tb levarão o nome póstumo do artista?
— Eduardo Bolsonaro (@BolsonaroSP) June 4, 2021
Sem razão a esquerda e viúvas da lei Roanet apelam para a emoção e fazem, na maior cara de pau, política em cima do corpo do artista – que Deus o tenha.
É abjeto, nojento, repugnante e o resultado todos já sabemos qual será.
— Eduardo Bolsonaro (@BolsonaroSP) June 4, 2021
Se aprovado este projeto de lei Paulo Gustavo o Congresso estará dando um passa moleque no TCU e homenageando a sacanagem com dinheiro público.
A ojeriza dos tempos de CPI da Lei Rouanet irá retornar. É simplesmente isso.
— Eduardo Bolsonaro (@BolsonaroSP) June 4, 2021
A Lei Paulo Gustavo
Na prática, a proposta da Lei Paulo Gustavo não tem conexão com a Lei Rouanet, mas sim com o FNC (Fundo Nacional de Cultura), criado em 1986, que ganharia mais recursos para apoiar o setor artístico em meio aos impactos da pandemia.
Neste caso, o dinheiro seria diretamente para os projetos culturais, sem qualquer tipo de repasse para empresas.
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