Eduardo Martini prepara novo quadro para programa de TV

Eduardo Martini está comemorando a ótima fase de trabalhos. O ano de 2012 foi bastante generoso com o ator e diretor. Em conversa com O Fuxico, ele fala das apresentações em São josé dos Campos das peças I Love Neide e Até que o Casamento nos Separe, onde contracena com a talentosíssima atriz Viviane Alfano. Edu também falou da vida após a morte de seu pai, Milton Martini, ocorrido em agosto passado e de novos projetos para teatro e até um quadro num programa de TV que deve estrear em breve ao lado da apresentadora Cátia Fonseca, da TV Gazeta. Confira!

O Fuxico – Por onde anda Eduardo Martini?

Eduardo Martini – Trabalhando bastante, graças a Deus. Fiz uma temporada linda em São José dos Campos, no Teatro Colinas com a peça I Love Neide e agora estarei mais um final de semana com Até que o Casamento nos Separe, onde contraceno com a querida Viviane Alfano.

OF – Neide Boasorte realmente conquistou o público, não é?

EM – Agradeço, agradeço e agradeço eternamente à minha querida Hebe Camargo.  A Neide nasceu de uma brincadeira que a Hebe acreditou e me deu a chance de trabalhar com ela por três anos em seu programa no SBT. Foram momentos maravilhosos que deram à luz a esta personagem hilária.

OF – Neide volta para São Paulo?

EM – Sim, e deve voltar com texto novo (risos). Estou estudando e a história é que Neide ganha uma viagem pelo mundo em um concurso de margarina. Nessa viagem ocorrem grandes bobagens (risos). O texto é do Pedro Fabrini e devo estrear depois do Carnaval.

OF – Em teatro tem mais novidade?

EM –  Meu amigo e competentíssimo ator e escritor, Marcelo Saback escreveu 100% Cinquenta, uma peça que vai conquistar.

OF – Fala sobre o quê?

EM – É a história de um homem que, no dia que completa 50 anos sofre uma parada cardíaca e acaba vendo a vida passar na frente de seus olhos. Definimos o texto assim: seria d divertido se não fosse trágico e trágico se não fosse tão cômico! O texto é engraçado, e com muita verdade.

OF – E ainda tem algo mais alternativo, não é?

EM – Tenho uma proposta de um novo conceito de teatro para 2013, um projeto em andamento com prefeitura de São Paulo visando a formação de platéia.

OF – É verdade que você tem um projeto para a TV?

EM – Sim, depois de participar do programa Mulheres, com a Cátia Fonseca, o diretor, Rodrigo Riccó me convidou para fazer um jornal do programa Mulheres. Está prestes a estrear, com personagens da dramaturgia do jornalismo: teremos o Zé Consseissão, assim mesmo, com muitos 's' (risos), que é um correspondente político/econômico; a Sindinéia Temperança, que é a mulher do tempo e a correspondente interna de Lisboa, Maria da Chuva. Vai ser muito bacana e engraçado!

OF – Após a morte de seu pai, você seguiu com todos seus trabalhos. Como está a vida agora, sem ele?

EM – É dolorido perder alguém e no dia seguinte subir no palco para se apresentar. Mas acredito que todos nós temos algo a cumprir aqui e ele cumpriu. E me ensinou tanta coisa… Não posso parar, pois tudo que sou hoje devo a ele e à minha mãe, então, toco a vida, os projetos. A saudade bate sim, mas tenho muita coisa boa pra lembrar dele.

Eduardo Martini dedica espetáculo em memória do pai