Elenco grava 2ª temporada da Escolinha do Professor Raimundo
Por Redação - 30/08/16 às 16:06
O clima entre os alunos é o mais animado e divertido possível. Concentração total nas piadas um do outro. Erros viram motivo de aplausos e "u-hu". De quebra, uma plateia entusiasmada. Esse é o clima da segunda temporada da Escolinha do Professor Raimundo, cuja estreia é prevista para dia 12 de setembro, no Canal Viva, e em outubro, na Globo.
Em 16 episódios inéditos – após a excelente temporada de 2015, com sete – a nova versão repete a parceria da Globo e o canal por assinatura Viva, sob direção geral de Cininha de Paula e redação final de Daniel Adjafre e Péricles Barros.
Na segunda temporada, os 20 personagens prometem ainda mais risadas.
A reportagem de OFuxico acompanhou a gravação de dois episódios, nesta terça-feira (30), nos Estúdios Globo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Dani Calabresa, como Dona Catifunda, "lacrou". Em um dos textos, ela toma conta de 35 crianças, numa festa, e propõe modernização de brincadeiras tradicionais.
"Sequestrinho-relâmpago, pega zica vírus e milícia e ladrão. Ainda pedi: 'quem trouxer o relógio do papai, ganha a brincadeira", disse, sob aplausos e assobios.
"Adnet, a que horas você começa a gravar seu programa?".
A indagação foi feita pela diretora, Cininha de Paula, preocupada com a gravação de Adnight, de Marcelo Adnet. O mesmo cuidado, ela tem com Otaviano Costa.
"Vocês saem juntos, então".
Uma hora depois, o apresentador do Vídeo Show foi liberado.
"Otaviano, pode ir, amor. Adnet, você pode esperar mais um quadro?".
Poucos minutos depois, todos liberados.
Momentos depois, elenco e direção conversaram com os repórteres.
"Não tem grandes novidades. Mas os textos estão cada vez melhores", disse Cininha de Paula.
Sobre os cacos, ela destacou que depende do personagem. E, questionada se há possibilidade de novos personagens entrarem na atração, ela descartou.
"Ninguém sai. Quem entra aqui eu não deixo sair. Dessa vez eu queria q a gente acrescentasse outros comediantes para fazer personagens que a gente gostaria de homenagear, como Claudia Rodrigues. Mas não deu, e quando os textos chegaram, vimos que era suficiente. Ninguém vetou ninguém, foi um processo nosso", disse Cininha.
"Os personagens são clássicos, a gente conhece bastante. Acho que temos a melhor galeria de personagens. A gente não deixa de usar alguns termos que passaram a fazer parte do vocabulário do brasileiro", reforçou o redator Péricles Barros.
Intérprete do Seu Piru, na versão original vivido por Orlando Drummond, Marcos Caruso chamou a atenção para a versatilidade dos atores.
"Todos somos plurais, não somos contratados por acaso, não somos qualquer coisa. Todos os atores da Globo são múltiplos e quando a emissora dá a oportunidade de mostrar para o Brasil inteiro o Mateus Solano fazendo o Rubião e o Zé Bonitinho. O Marco Rica, tem a chave do drama e da comédia. O fato de eu fazer o Seu Piru hoje é um cara mais sério amanhã, só mostra que a emissora não se prende ao obvio".
Fernanda Souza, a Tati, contou que foi aprovada por Heloisa Perisee, que vivia o papel.
"Lolô me deu a benção, ao final do primeiro dia eu liguei pra ela e contei como foi, aí ela mandou um áudio respondendo como a Tati. Pra mim é uma honra, porque somos amigas".
Cininha de Paula destacou que a receita do sucesso da atração é a verdade.
"O público gosta do que é bom e não engole mais qualquer coisa. A Escolinha é uma fórmula que sempre fará sucesso, isso dito pelo próprio criador. Mas o mérito é deles. Não adianta ter só um texto. A gente sabe até onde cada ator pode chegar".
"E como cantar a música de outra pessoa, você coloca a tua interpretação, não é copiar", destacou Evandro.
Ele, que vive o Sambarilove, contou que recebeu elogios de Davi Pinheiro, que interpretava na versão original.
"Ele se sentiu muito homenageado! E, para mim, é muito emocionante porque eu fiz o primeiro curso de teatro com o Davi Pinheiro", contou Evandro.
"As pessoas não podem esperar que a gente faça os personagens como eles eram. O máximo de ousadia é nos apropriar de alguns trejeitos", disse Kiko Mascarenhas.
Intérprete do Professor Raimundo, personagem vivido por seu pai, Bruno Mazzeo enfatizou a gama de emoção que a Escolinha carrega.
"Estamos fazendo um programa de amor e não de humor. Nunca havia passado por isso. Já tive experiência de um taxista que chorou quando entrei no carro, lembrando do meu pai", enfatizou Bruno Mazzeo.
Marcos Caruso resumiu o trabalho como sendo uma satisfação é coletiva.
"Estou sentindo a sensação de que a gente passou de ano", disse.
A possibilidade de virar filme, é descartada pela diretora.
"A escolinha é o humor da palavra e não da ação. Não acaba, a escola faz parte da vida de todo mundo. Acho bom ser uma coisa pontual, a gente vai lá no final do ano e premia o público".
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Professor Raimundo interpretado por Bruno Mazzeo Fernanda Souza como Tati A versão de Marcos Caruso ara o Seu Peru Dani Calabresa como Catifunda Ângelo Antônio é Joselino Barbacena Evandro Mesquita é Armando Volta Mateus Solano é Zé Bonitinho e Ellen Roche é Capitu Mateus Solano é Zé Bonitinho, Maria Clara Gueiros é Cândida Lúcio Mauro Filho é Aldemar Vigário Marcelo Adnet é Rolando Lero Otaviano Costa é Ptolomeu Betty Gofman é Dona Bela Marcius Melhem é Seu Boneco Marco Ricca é Pedro Pedreira e Marcelo Adnet é Rolando Lero Fernanda de Freitas é Marina da Glória Kiko Mascarenhas é Galeão Cumbica Rodrigo SantAnna é Batista Otávio Muller é Baltazar da Rocha Fabiana Karla é Cacilda
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