Em Família: Clara e Marina são vítimas de homofobia

Não será fácil para Clara (Giovanna Antonelli) e Marina (Tainá Muller) conviver com a rejeição de algumas pessoas, diante de seu relacionamento homossexual. A ex de Cadu (Reinaldo Gianecchini) resolve se distrair em um bar elegante, sozinha, e o  garçom se aproxima com uma taça de champanhe ofertada por um desconhecido. Neste momento, Marina chega e saúda a namorada com um carinho.

“Uau! Tomando champanhe? Vou pedir uma taça pra te acompanhar”, diz a fotógrafa.

“Espera. Não pedi nada. Foi o cara sem noção da mesa em frente que me mandou de presente…”, conta Clara.

Marina achará graça, mas o tal homem se aproximará com um papinho nada a ver.

“Vim dizer que cometi um equívoco… Já saquei qual a é a de vocês duas”.

“Não estou entendendo”, diz Marina.

“É você o homem da relação? Chegou pra defender a mocinha indefesa?”, indaga o folgado com deboche.

“Melhor você voltar para sua mesa, antes que eu chame o gerente!”, rebate Clara.

“Quem vai chamar o gerente aqui sou eu! Vou fazer uma queixa oficial! Esse lugar não é gay! Não pode ser frequentado por qualquer pessoa! Sapatão não é bem-vinda aqui!”, grita.

Clara chama-o de idiota e vira a taça de champanhe na cara dele. Marina pede calma, mas a confusão estará armada.

“Quem esse imbecil pensa que é pra falar assim? Covarde! Preconceituoso!”, grita Clara.

“Calma, Clara! Não vale a pena perder a cabeça!”, pede Marina.

 Mais tarde, Clara desabafa com a parceira.

“Estou inconformada! Como é que uma pessoa se julga no direito de falar sobre as escolhas do outro dessa forma? Como se fosse superior? Sentiu a raiva dele? Falou como se nossa opção sexual fosse um defeito!”.

“É exatamente o que ele acha. Mas você não pode se descontrolar assim. Não vê a quantidade de crimes que acontecem por aí todos os dias? São loucos como esse que agridem gays, propagam a homofobia… Parecem muito gentis, mas são bem perigosos”, ameniza Marina.

“Me subiu um ódio! Queria voar no pescoço do desgraçado! Nunca senti isso na vida…”, diz Clara.

“Já passei por situações piores. Entendi que não é xingando que vou conseguir lutar pelos meus direitos. Vamos esquecer isso. Ele deve ter ficado com inveja da nossa felicidade”, diz a fotógrafa..

“Ainda bem que tenho você. Nunca soube manter a calma em situações de intolerância. Fico nervosa, indignada. Agora que é comigo então…”

“Você vai aprender a agir da melhor forma. Estamos juntas nessa…”, endossa Marina.

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