Em Sangue Bom, Tuna Dwek volta a viver personagem de Tititi

Tal como já aconteceu em outras novelas, mais uma personagem pula de uma trama para a outra. Dessa vez será a repórter durona de Tititi, Sueli Pedrosa, que vai dar as caras em Sangue Bom, de Maria Adelaide Amaral, a próxima novela das sete da Globo. A intérprete da personagem é Tuna Dwek, que está muito feliz com este retorno e com o desafio, já que isso geraria um imenso senso de responsabilidade nela por já ser conhecida do público.

“Gerou uma empatia muito forte na época de Ti Ti Ti, e muita gente nas ruas dizia que adorava os barracos dela, e que conhecia muita gente assim. Ela teve um apelo popular surpreendente. Um dia cheguei numa recepção chiquérrima e começaram a brincar: ‘mas você não vai aprontar barraco aqui né?’ Uma das coisas que mais me surpreenderam foi um dia em que me pediram dois autógrafos, como Tuna e como Sueli Pedrosa!”

Tuna agora traz novidades para sua personagem e revela para O Fuxico que durante a trama ela vai descobrir um furo de reportagem, um verdadeiro segredo, mas prefere deixar tudo no mistério para causar mais emoção.

“Também existe toda uma inserção dela no universo moderno das redes sociais, espaço verdadeiramente poderoso nos dias de hoje. Inclusive eu soube com muita alegria na época de Tititi, que muito do carinho do público pela personagem e da aprovação da Sueli Pedrosa vieram do Twitter, Facebook, as pessoas comentavam em tempo real todas as vezes que ela aparecia e aprontava das suas. Essa é uma realidade nova em relação ao tempo em que se assistia as novelas sem a existência do universo virtual.”

A atriz conta que não se inspira especificamente em nenhum repórter para compor sua personagem, mas gosta de assistir filmes sobre o tema como A Montanha dos Sete Abutres, Nos Bastidores da Notícia, Rede de Intrigas ou mesmo o recente seriado Newsroom que abordam os limites da ética na imprensa.

“Não há nada mais emblemático para mim na dramaturgia do que o repórter sensacionalista de O Beijo no Asfalto. Nelson leva às últimas consequências o poder de destruição, de humilhação, de desagregação que pode ter um repórter que manipula a informação para vender jornais ou que desvenda segredos que podem levar a desfechos trágicos. É claro que a Sueli Pedrosa não vem com essa carga e está num contexto em que drama e comédia convivem, mas o fundamento do sensacionalismo sem limites pode levar as pessoas a atos extremos.”

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