Encontro repercute racismo sofrido por filhos de Ewbank e Gagliasso e mulher na plateia desaba: “Pedras na janela”
Por Redação - 01/08/22 às 10:39
Infelizmente, em pleno ano de 2022, ainda convivemos e ficamos sabendo de casos de racismo. Seja lá a forma que for, é dolorido demais ver que as pessoas ainda se diferenciam pela cor da pele, achando ser mais que outras pessoas, ter mais poder. O programa “Encontro” desta segunda-feira, abordou o caso de racismo cometido com os filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, no final de semana em Portugal, quando uma mulher pediu para um funcionário do hotel onde a família estava hospedada que tirasse “aqueles pretos imundos dali”, referindo-se a Títi e Bless.
Na plateia, uma participante da atração, preta, se emocionou muito ao ver a fala do casal em vídeo e também das palavras de Astrid Fontenelle, mãe de Gabriel, de 14 anos. O apresentador Manoel Soares percebeu o choro dolorido da moça e foi acalmá-la. Patricia Poeta chamou a atenção dos câmeras para o momento.
Leia+: Giovanna Ewbank admite que deu tapas na mulher racista e Bruno Gagliasso alerta: ‘Não confundam’
Manoel questionou o choro da senhora, chamada Dirce, que desabafou: “Lembro da minha infância, somos em 7 irmãos. Minha mãe saia para trabalhar e trancava a gente em casa. As crianças da rua, do lado de fora, vinham nos xingar e jogavam pedras na janela. Essa situação é muito dura e vivo isso até hoje”, desabafou.
O racismo é crime no Brasil, previsto na Lei 7.716/1989. Esta lei foi elaborada para para regulamentar a punição de atos de preconceito de raça ou de cor. Em 2021, o crime de de injúria racial começou a ser equiparado ao de racismo e considerado imprescritível, o que significa que é passível de punição a qualquer tempo.
De acordo com a Ouvidoria da Secretaria Estadual da Justiça e Cidadania de São Paulo, nos primeiros quatro meses de 2022, aconteceu o registro de denúncias maios que a soma de todas as denúncias feitas no ano de 2021. No ano passado, foram registrados, nos 12 meses, 155 processos, o que, segundo a ouvidoria, foi três vezes maior do que somados os anos inteiros de 2019 e 2020.
DENÚNCIA
As pessoas precisam e devem fazer denúncias contra racismo. Isso pode ser feito tanto na internet quanto nas delegacias, sejam elas comuns ou nas que prestam serviços direcionados a crimes raciais, como as Delegacias de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), que funcionam em São Paulo e no Rio de Janeiro.
ENTENDA O CASO
Titi e Bless, filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, se tornaram alvo de ataques racistas no sábado, 30 de julho, enquanto estavam com os pais em um restaurante refinado em Portugal. Imediatamente a apresentadora partiu pra cima da mulher que cometeu o ato.
Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra que uma mulher branca teria dito para “tirar aqueles pretos imundos dali”, referindo-se a Títi e Bless.
Logo aparece Giovanna soltando o verbo e detonando a mulher, enquanto Bruno Gagliasso, ao seu lado, não interfere na discussão. A famosa afirma que ela merecia “um soco na cara’. “Racista nojenta. Filha de uma p***, isso que você é. Horrorosa, feia! Olha a sua cara! Eu tenho pena de você. Você merece um soco, você merece uma porrada na sua cara”, disse Giovanna, enlouquecida de raiva.
Siga OFuxico no Google News e receba alertas sobre as principais notícias sobre famosos, novelas, séries, entretenimento e mais!
Pioneiro no Brasil em cobertura de entretenimento, famosos, televisão e estilo de vida, em 24 anos de história OFuxico segue princípios editoriais norteados por valores que definem a prática do bom jornalismo. Especializado em assuntos do entretenimento, celebridades, televisão, novelas e séries, música, cinema, teatro e artes cênicas em geral, cultura pop, moda, estilo de vida, entre outros.