Enteados não querem que Gabrielle Union trabalhe
Por Redação - 07/04/21 às 06:00
Os enteados de Gabrielle Union pediram que ela parasse de trabalhar. A atriz e cantora de 48 anos, casada com o jogador da NBA Dwyane Wade, disse que seus enteados não querem que ela continue trabalhando porque eles podem 'sobreviver' com o salário do pai.
Union tem uma filha com Wade, Kaavia James Union Wade, de dois anos, que teve graças a uma barriga de aluguel, mas juntos eles criam também os filhos dele, Zaya, de 13 anos e Zaire, de 19, e seu sobrinho Dahveon Morris, de 19.
"Eles chegaram nessa fase de adolescentes e querem que sejamos como as outras famílias. Eles veem que o pai tem dinheiro e acham que eu não tenho que trabalhar. Que eu deveria ficar em casa como as mães dos amigos deles… eles falam 'o pai é rico e você devia ficar em casa e a gente devia ser uma família igual a qualquer outra'", afirma.
"Eles só querem ser normais, seja lá o que é isso. Quando nos casamos, acho que foi um alívio para eles, o que não é bem uma emoção que associamos a crianças nessa situação. E eles estavam tipo, 'Somos uma família normal! Ah, espera. Você está saindo. E o papai ainda é rico. O que está acontecendo?'".
Entretanto, Gabrielle insistiu para eles que trabalhar não é só sobre ganhar dinheiro.
Conversando com o podcast do site Goop sobre o que falou a eles, ela disse: "Às vezes, as mulheres querem trabalhar, ter uma carreira e fazer outras coisas, eu sou assim. Não significa que eu amo menos vocês, ou que eu não amo ser a madrasta de vocês. Eu vou fazer o possível para estar aqui por vocês, para tudo que vocês quiserem aqui, tendo a certeza de que temos esse espaço de mãe e pai. É um lugar de honra, sempre. E vamos lidar com isso", contou.
E as crianças têm razão, porque o jogador de basquete tem um fortuna pessoal de US$ 170 milhões (R$ 964 milhões) e um salário anual de US$ 20 milhões (R$ 114 milhões).
Discriminação racial
No ano passado, Gabrielle Union entrou com uma queixa por discriminação racial no estado da Califórnia contra os produtores e a emissora responsável pelo reality show America's Got Talent, exibido no canal NBC.
De acordo com a revista Variety, Gabrielle afirma que o presidente do canal, Paul Telegdy, a ameaçou para que ela não denunciasse casos de racismo nas gravações. Os acusados na queixa feita ao Departamento estadual de Emprego Justo e Habitação são as produtoras Syco, de Simon Cowell, e FremantleMedia, assim como a NBCUniversal, dona da emissora NBC.
Gabrielle e Julianne Hough, outra jurada do programa, foram demitidas em 2019. Depois disso, foram divulgadas uma série de denúncias sobre o ambiente tóxico criado durante as gravações, além de casos de racismo envolvendo o convidado Jay Leno, apresentações com "blackface" aprovadas por produtores e reclamações sobre o cabelo da atriz.
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