Entrevista: Frank Aguiar festeja ótima fase no casamento e carreira

Por - 27/10/13 às 13:03

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Ele nasceu em Itainópolis, no Piaui. Aprendeu a tocar cedo, com o pai e quando cresceu, formou-se músico e Bacharel em Direito, este, para matar o desejo de seus pais. Em 199, já em São Paulo, Frank gravou seu primeiro disco e deixou sua marca rehistrada: todas as vezes que se esquecia de um pedacinho da música, fazia um latido, o que o fez ganhar o apelido de Cãozinho dos Teclados.

Daí pra frente não parou mais: é sucesso por onde passa, tem quatro filhos, diz que é feliz cm sua grande família e é o atual vice-prefeito da cidade de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, garantindo que voltará a se candidatar Deputado Federal nas eleições de 2014. O cargo ele conhece bem, pois já foi eleito em 2006 pelo estado de São Paulo, com  mais de 144 mil votos.

 Em conversa com O Fuxico, Frank fala um pouco de tudo, comemora seus 21 anos de carreira e garante que não deixa nenhum sonho sequer sem realizar.

O Fuxico: Você lançou um CD e está viajando com ele, que se chama Safadin. Por que escolheu esse nome?

Frank Aguiar:  Isso virou mania nacional (risos). É um ritmo gostoso, uma linguagem que todos os autores escrevem, que é o amor sem compromisso, sem dor de cotovelo. O homem e a mulher querem amor para curtir, sem sofrimento. É isso. Sabe, essa música eu recebi do autor há 6 anos. Eu estava noivo da Aline (Aline Rocha, empresária) e, quando ela leu, me disse: “Você não vai gravar isso, vai?”. Não tive escolha e guardei.  Agora reencontrei com musica nos meus guardados e achei que o momento era propicio. A para lançar. Virou sucesso!

OF: A Aline não sente ciúmes de você com suas dançarinas?

FA: Olha, sei que não é fácil para ela. Para esse show, por exemplo, tenho cenário novo e as bailarinas que chamam-se As Safadinhas’ (risos). São dez meninas lindas dançando comigo. Eu disse que ela pode confiar em mim, pois estamos casados, estou sossegado. Ela ajuda com as roupas das meninas, com as coisas do show e virou amiga de todas as meninas.

OF: Este trabalho ainda faz parte das comemorações de seus 20 anos de carreira, comletos no ano passado?

FA: Faz sim. Uma curiosidade para você é que, no ano passado, supersticioso que sou assumido (risos), como completava 20 anos de carreira, chamei  20 artistas, 1020 pessoas,  teve20 horas de gravação, 20 toneladas de equipamento. Se não tivesse tudo no 20 não daria certo. Fizemos tudo em vários ambientes da casa, foi uma festa bem bonita. Temos o DVD, o CD e o filme, que foi exibido no Festival de Cinema de Recife, e chama-se Sonhos de um Sonhador, tudo parte dessas comemorações.

OF: Na vida política, o que aprendeu e o que ensinou?

FA: Continuo com o cargo de vice-prefeito na cidade que escolhi para viver, São Bernardo do Campo. Isso não atrapalha em nada minha carreira como músico. Esse caminho me dá liberdade de cuidar da minha carreira, minha família, etc. Então, voltei a me dedicar à música. O que aprendi? Olha, tudo tem um lado bom, não só o horrível, da corrupção, do indesejável. A política é um belo instrumento,  mas o político precisa ser independente e ter bons ideais. Tem que ter o povo como chefe e ver suas prioridades. Aprendi que se você for pra lá com coração bom de servir e não de ‘se servir’, tudo dá certo.  Eu escrevi o Plano Nacional de Cultura, é lei, está em evidência. Estou trabalhado com a cultura, toda planejada e agora é só realizar, quando estive deputado fiz isso. Fui um dos mais passíveis deputados e contribuí para meu país. Estou político, mas sou artista, vivo de música. Achei bom, não fui por interesse pessoal. Mexe com a honra da gente quando ouvimos as pessoas colocarem todos os políticos no mesmo balaio. A coisa piora, pois há tranqueira em todos os segmentos. Faço quase uma década de representações públicas, inclusive para SBC. Não posso negar que quero voltar como Federal ano que vem. Eu ajudo o Brasil. Quero defender a cultura brasileira.

OF: O que mais gosta de fazer quando está em casa?

FA: Brincar com meus filhos, fazer lição, curtir a Valentina de 2 anos, um xodozinho da família, pois ela me escraviza muito. Estava nanando com ela agorinha mesmo (risos). Acabo de chegar de uma visita a meus pais, no Piauí, visitei pais no Piauí e na volta fui dormir um bocadinho agarradinho com ela.

OF: Como está a família?

FA: Muito bem, linda. Estou apaixonado pela minha esposa, depois de 10 anos de namoro e 5 de casamento. Estamos vivendo novas paixões. Nós, a cada 5 anos, faremos uma festa para renovar nosso casamento e nosso compromisso. Ela está linda, me ajudando na carreira, é minha coordenadora. Com todos meus filhos, tudo bem também.

OF: E a convivência com Breno (12?) é normal (ele é filho da Modelo Renata Banhara e, em 2011, ela e Frank brigavam pela guarda do garoto)

FA: O tempo passou, todos amadureceram. Renata é amiga da minha família toda, da família, da Aline. O Breno está lindo. Participo bastante da vida dele, isso é importante pra mim. Tava com ele estudando para prova  de Geografia. Sou paizão, trabalho pra caramba mas não abro mão de estar muito presente na vida dos meus filhos, além de acompanhar a educação deles.

OF: Ao todo são 4 filhos de mães diferentes: Breno, Ítalo, Luma e Valentina.  Todos eles convivem bem e ficam sempre com você?

FA: Sim, todos eles. Na prática temos a guarda compartilhada: semana comigo e semana com as mães. Estou perto desde que nasceram, não abri mão e acho muito importante o convívio entre irmãos.

OF: Quando está com todos juntos, o que mais gosta de fazer?

FA: Ficamos tirando onda, sarro, ouvimos música, mexemos nos eletrônicos. Também tem o quarto deles, eles trazem os amigos. Temos nossa sala de cinema, escolhemos juntos o tema e fazemos nosso encontro de família. Também vamos pra nossa casa de praia de final de semana, no Guarujá. Eles adoram tudo.  Quando posso, eles vão no meu ônibus, para shows, curtindo o espaço, pois é uma micro casa, tem de tudo, e eles se divertem com minha equipe.

OF: Algum deles mostra que quer seguir a carreira de cantor do pai?

FA: A Luma. Ela faz 18 anos e quer começar a cantar. Um dia ela me disse que queria fazer uma participação no meu show. Subiu no palco e eu babei, parei (risos). Ela cantou Show das Poderosas, arrebentou, e, me desculpe Anitta, mas foi mais lindo que você (risos). Me surpreendeu, eu disse que se ela tiver vontade, tem meu apoio. Mas ela precisa pimeiro querer.

OF: Você sabe cozinhar?

FA: Sim, sei bem fazer os pratos típicos da minha terra. Um belo baião de dois com carne de porco do sol, na panela. Mas porco de sol, criado na minha terra, saudável, produzimos, a nossa própria carne, muito saudável e macia.

OF: Qual cantor você ainda sonha ver interpretar uma canção sua?

FA: Eu não sei se gravar minha música, mas eu queria gravar uma dele, do Roberto Carlos, que é a opção de consumo de todos artistas. Dia desses nos encontramos de barco. Ele ainda não sabe desse meu desejo… Agora, lendo O Fuxico, vai saber (risos).

OF: Uma saudade?

FA: A m aior saudade é da minha terra. Porque é o berço da gente, não esqueço minha raiz. Matei saudade visitando meus pais, da comida, dos festejos tradicionais, dos costumes, ir à feira, andar pelas ruas, tomar uma cervejinha gelada no calor de 40 graus. Pra ter uma ideia, comprei goma, farinha, feijão, temperos, cabrito, um monte de coisas de lá. O que paguei de excesso de bagagem foi mais caro do que gastei por lá (risos).

OF: Uma tristeza?

FA: Que as pessoas saibam que o Brasil é um pais rico. Ver o Brasil com tanta desigualdades, com crianças que nem sabem ler, famílias em estado de necessidade, isso me entristece. Viajo todo final de semana e fico curioso para ver a fartura e a necessidade das pessoas que vivem nos locais que vou. Isso é triste e não posso fazer tudo, posso fazer algo, fazer um Brasil igual sem interesse é sempre minha meta. Nas minha possibilidades eu faço minha parte. O Brasil tem de tudo. Já fui à Europa, China, Japão. Aqui em nosso país tudo é melhor, temos a Amazônia, a fauna, a flora, a terra fértil, praias, lugares lindos, sol, tem de tudo. Tem os desastres naturais como secas e enchentes, como todos lugares tem,  mas o quadro é de maior positividade, desejo ver esse Brasil desenvolvido. Minha meta é conversar com jovens e dizer a importância deles, para fazer cada dia melhor, contar o que eu era, o que fiz, a estrada que percorri, e a arte me fez chegar aqui, a ser um cara bem sucedido, um representante público.

OF: Você sempre conversa com os jovens?

FA: Sim. Conto que um dia cheguei de mochila nas costas, mas sempre quis fazer tudo de melhor para conquistar meus sonhos. Os jovens não podem ir para o mundo da droga, tem que estudar, se qualificar. Ouço eles, faço palestras. Deixo claro, quando eles dizem que tenho isso ou aquilo, que tudo que desfruto hoje, foi a arte que me deu. Digo que procurem desenvolver a arte e serão vencedores. Se não forem ara o lado errado, o lado que não tem volta, eles vão vencer. Quando chego nas cidades não me tranco em hotel, mas me reúno com jovens, com instituições. E ainda ganho pra isso, o mínimo que posso fazer é retribuir com benefícios do meu trabalho.

OF: Qual seu maior sonho?

FA: Sou sonhador, ate hoje não consegui ficar sem realizar nenhum sonho. Acho que hoje o sonho que tenho já está sendo realizado, que é ter um programa na TV. Vou apresentar o Frank Aguiar e Amigos na TV, na Rede TV!. Esse programa vai motivar os brasileiros, vai falar de sonhos e dar credibilidade. Vai motivar os brasileiros e tudo com um linguajar que possam todos possam compreender.

OF: Você é vaidoso? O que faz para cuidar da beleza, dos cabelos…

FA: Compro produtos para me cuidar. Me dou o direito de usar coisas boas, não para ostentar, até porque, compro um shampoo importado, mas também uso um do mercado. Gosto das coisas mais simples que me fazem feliz, mas não nego que tenho vaidades, quando não tem não sinto falta não. Às vezes vou comprar uma roupa na Oscar Freire, mas se vi algo no Brás compro e não tenho nenhum problema. Corto cabelo no Jassa, mas no salão do meu bairro também. Vou no Rubayat comer, mas também gosto do marmitex, da , comida de padaria. Conheço os dois mundos . Meus cabelos (risos), lavo, com shampoos que são recomendados, hidrato toda semana. Minhas unhas estão sempre aparadas, a pele hidratada. Isso é uma questão de me gostar.

OF: O que nunca falta no carro de Frank Aguiar?

FA: Minha bolsa de mão completa, com perfume, desodorante, escova de cabelo, elásticos para amarrar cabelos e água, bastante água, bebo muita água. Me trato bastante, acompanho sempre minha saúde com meu médico, o Dr. Antônio que vai me xingar, pois não lembro seu sobrenome (risos), mas  que me previne tempo todo, me ajuda a ver exageros nos exames  e reparar na alimentação, tudo, sem perder costume de comer as coisas que gosto, de forma equilibrada.

OF: Além de música, shows, família, política, casamento, o que maisFrank Aguiar tem a nos contar?

FA: Contar nada, mas quero agradecer a oportunidade de falar com O Fuxico da minha arte. Tem muita gente que se torna artista e trava as palavras e querem travar o direito das pessoas falarem. Quando a gente se torna publico, tem que libertar as pessoas a comentarem, escreverem sobre você.  A fama é uma consequência necessária, a gente tem que conviver com ela. Tenho orgulho e prazer de receber esse carinho. Se proibir falar ou biografar a historia do artista, isso vai morrer com o tempo, morre a liberdade de expressão. E hoje, o que é mais bacana é que depois de velho estourei de novo, poucos chegam aos 20 anos de carreira com sucesso, comemorar é uma glória.

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