Espólio de Michael Jackson vende parte do catálogo musical por R$ 3 bilhões
Por Rita García - 10/02/24 às 19:00
Michael Jackson continua fazendo muito dinheiro, quase 15 anos depois de sua morte. Segundo a revista “Billboard” confirmou, o espólio do cantor embolsou cerca de US$ 600 milhões (R$ 3 bilhões) com a venda de 50% do catálogo musical do falecido astro pop para a Sony Music Group.
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De acordo com a publicação, a venda será o maior negócio já feito para os ativos de um único artista musical, cujas publicações e masterizações gravadas pelo rei do pop foram avaliadas em cerca de US$ 1,2 bilhão (R$ 6 bilhões).
A revista afirma que seu álbum “Thriller”, de 1982, é um dos dois álbuns mais vendidos de todos os tempos e alcançou a marca de ser o primeiro álbum a ser certificado 30 vezes como platina.
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O acordo também pode incluir músicas de artistas adicionais do catálogo da publicação Mijac, como títulos de Sly & the Family Stone, bem como sucessos escritos ou interpretados por Jerry Lee Lewis, Jackie Wilson, Curtis Mayfield, Ray Charles, Dion e outros.
O espólio de Jackson já havia vendido sua participação de 50% na joint venture Sony/ATV Music Publishing, que incluía canções dos Beatles. O negócio foi finalizado por US$ 750 milhões em 2016.
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Pedindo Dinheiro
Katherine Jackson, mãe de Michael Jackson, entrou com um pedido no tribunal, através de seus advogados, exigindo que os administradores do espólio [bens deixados por uma pessoa quando morre] de seu falecido filho desembolsassem mais de US$ 500 mil (R$ 2,5 milhões) para cobrir contas legais que ela acumulou lutando contra os executores por causa de um acordo proposto.
De acordo com documentos judiciais obtidos pela revista “Radar Online”, a mulher de 93 anos explicou que o escritório de advocacia Glaser Weil Fink Howard Jordan & Shapiro (Glasser Weil) cobrou dela US$ 561.548 pelos serviços jurídicos prestados, e por isso está pedindo a John Branca e John McClain – nomeados pelo cantor em testamento como executores de seu espólio – que pague essa conta.
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Michael morreu em 2009, e os únicos beneficiários de seus bens foram seus três filhos – Prince, Paris e Blanket. No entanto, ele criou um fundo separado conhecido como The Katherine Jackson Trust, que cuidaria de Katherine pelo resto de sua vida.
Desde a morte do cantor, Branca e McClain vem batendo de frente com a família Jackson, e recentemente foi dito que a mãe do artista se opôs a um acordo secreto apresentado por eles sob confidencialidade.
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No processo judicial os executores disseram: “O Espólio estava à beira do colapso, com mais de 400 milhões de dólares em dívidas que sobrecarregavam os activos mais significativos de Michael e pouca ou nenhuma liquidez ou meios para pagar essa dívida. Através do pensamento criativo, do trabalho árduo e do conhecimento empresarial – e, claro, do extraordinário legado criativo de Michael – os Executores transformaram o negócio MJJ numa empresa lucrativa.”
Em sua nova moção para honorários advocatícios, Katherine disse que, embora seu recurso esteja em andamento, ela acredita que o espólio era responsável por reembolsá-la. Katherine disse que seu escritório de advocacia teve que entrevistar familiares, reunir documentos, preparar provas para julgamento, preparar resumos de julgamento, preparar testemunhas, interrogar testemunhas e várias outras tarefas.
Katherine argumenta que o espólio é solvente e tem “amplos recursos e muito mais do que o necessário para pagar as despesas previstas”.
Formada em Ciencias de la Comunicación (México), louca por gatos e fascinada com o mundo dos famosos. Feliz de ser parte do OFuxico desde 2000.