Ex-cantor gospel faz topless após transição de gênero. Veja!

Por - 25/07/23 às 07:50

Ella na praia de biquíni vermelhoElla venceu o programa de calouros no Raul Gil, quando era criança - Foto: Reprodução/ Instagram @jottaa

Liberdade! É essa a sensação que a cantora Ella destaca em sua nova versão. Na segunda-feira, 24 de julho, a ex-artista gospel revelada no programa Raul Gil, quando ainda atendia pelo nome de Jotta, agitou as redes sociais ao surgir de topless.

A artista de 25 anos iniciou o processo de transição de gênero em 2021, ainda durante a pandemia Em fevereiro deste ano, a cantora mudou de nome no civil, passando a se chamar Ella Viana de Holanda.

Ella ficou conhecida ao vencer a competição de calouros do “Programa Raul Gil” quando era criança. Posteriormente, ela assinou com uma gravadora gospel e lançou alguns álbuns no segmento. Em 2014, o disco “Geração Jesus”, do ano anterior, foi indicado ao Grammy Latino.

Ella faz topless
Ella agitou os fãs ao cobrir os seios apenas com as mãos – Foto: Reprodução/ Instagram @jottaa

CIRURGIA DE FEMINIZAÇÃO

A artista assumiu publicamente ser mulher trans em abril de 2022, dois anos após deixar a carreira gospel. “Recomeçar não é fácil, mas estou feliz por estar vivenciando todo esse processo. Feliz em ter tantas pessoas que me apoiam e acreditam em mim nessa nova etapa”, disse ela, na ocasião.

  • Em março deste ano, um mês após mudar o gênero e nome;
  • Ella se submeteu à uma cirurgia de feminização;
  • Realizou procedimentos para contorno dos ossos;
  • Fez também o recontorno da testa e intervenções no nariz;
  • Por fim, colocou próteses de silicone nos seios.

“Minha transição de gênero começou na pandemia, mas primeiro eu me assumi como uma pessoa LGBTQIA+. E como eu venho de uma família muito religiosa, então, foi bem difícil essa transição, primeiro essa autoaceitação. Assim que eu fiz a transição, o primeiro passo foi a terapia hormonal. Foi bem legal”, contou em um vídeo divulgado pela clínica responsável por fazer os procedimentos estéticos.

Me acho uma mulher corajosa. Acho que o meu corpo a cada fase se comporta de uma maneira. A leitura de gênero pode se manifestar desde que você é criança”.

No vídeo, Ella também relembrou sua origem em Guajará-Mirim, Rondônia: “Comecei a minha vida num lugar muito pequeno, muito simples. Como eu cresci na igreja, eu me privava muito de me autoconhecer, eu tinha toda a questão de conservadorismo ao meu redor, que me impedia de me vestir, de me expressar. Mas aí, quando a mamãe saia, eu botava um lenço na cabeça, um salto dela, e me divertia em casa sozinha”.

“Tudo isso gera impacto nas nossas vidas, pois são lembranças que para sempre vão ficar, de como foi o processo. Hoje eu estou vivendo uma fase de ser livre, de sair do casulo, mas jamais eu posso esquecer de todo aquele momento de aprisionamento e ao mesmo tempo de escola, de você aprender a, mesmo você não tendo um cabelo, uma roupa que você quer, você já se sentir mulher. Essa questão de você ser mulher não tem a ver como você se expressa somente, mas, sim como você se sente”, disse.

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É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino


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