Ex-dançarina do Pânico avisa: “Ser Panicat é passageiro”
Por Redação - 12/07/11 às 08:00
Tânia Oliveira foi uma das primeiras assistentes de palco do programa Pânico na TV, da RedeTV!. Integrando o humorístico de março de 2005 a outubro de 2008, a bela revela, em entrevista para O Fuxico, que na sua época o mundo das panicats era diferente de hoje, desde o corpo das meninas, até o salário que recebem na atração:
“Na minha época era um perfil diferente do programa. As meninas eram menorezinhas, com o corpo mais sequinho, era diferente. Eu não sei como está o panorama hoje em dia, mas na minha época não tinha muito evento para a gente ir. A maior parte do meu sustento veio do cachê da Playboy, na qual fui capa. Negociei uma boa grana, mas tinha que pagar a faculdade, acabar de pagar meu primeiro carro. Na minha época, a única que tinha contrato era a Sabrina Sato. Eu recebia um cachê pequeno, semanal. Todo o tempo do Pânico sobrevivi do cachê da Playboy, porque eu soube administrar direitinho. Mas sou extremamente grata ao programa”, revela.
Atualmente, a atração é marcada por supostas brigas entre as panicats, como a de Nicole Bahal e Juju Salimeni. Tânia garante que na sua época não existiam essas rixas e, se existiam, ela nunca soube de nada:
“A gente nunca teve problemas, nunca tivemos nada de briga. Algumas pessoas, a gente tinha mais afinidade, mas isso é normal em todos os ambientes de trabalho. Umas eram mais próximas, mas o clima super tranquilo, nunca tive problemas com nenhuma delas. Outra coisa que sempre rolou foi o respeito. Comigo nunca aconteceu nenhum tipo de cantada e também nunca vi acontecer de nenhuma menina lá passar por isso. O Pânico tem esse perfil de brincadeira, de zoação, mas todos sempre tiveram muito respeito, sempre foi tudo muito tranquilo”, esclarece.
Mas a rotina de uma Panicat não é das mais fáceis. Horas de malhação, ida a eventos e uma multidão de fãs pelas ruas. Para Tania, é preciso tomar cuidado com essa experiência, pois as meninas podem se deslumbrar e este posto é passageiro, se não tiver uma base sólida para lidar com o assédio dos fãs e da imprensa:
“Participar do Pânico foi um salto bacana na minha carreira, mas é importante não se acomodar. Ser panicat é passageiro, não é um posto para o resto da vida. É incrível ser da família do Pânico na TV, é uma fase boa, mas que passa rápido. Isso nunca me preocupou, porque sempre batalhei e fui estudar. Fiz faculdade de educação física, cursos de atriz no Wolf Maia, cursos no Senac. Sei que é difícil estudar e trabalhar quando não tem uma rotina definida, mas isso é o que mantém uma pessoa”, comenta ela, que completa ressaltando a importância da humildade na carreira:
“Meu conselho para quem quer ser uma panicat é que precisa se cuidar. Hoje em dia eles dão muita prioridade ao corpão. Tem que ter também um plano B, caso a carreira não dê certo. É fundamental ter os pés no chão, é essencial fazer uma faculdade. É um esforço que vale a pena, não se deixar iludir por isso, pelos milhões de seguidores no Twitter. Ser muito humilde e sempre querer mais, visando o crescimento profissional, algo de diferencial na carreira é muito importante."
Mas ser panicat nunca foi uma aspiração na vida da beldade. Tânia diz que aconteceu sem querer, pensou que faria apenas uma participação e acabou ficando pelo período de quatro anos.
“Acabou acontecendo isso na minha vida. Foi meio que por acaso, fui fazer um teste, era pra ser só uma brincadeira, nem sabia muito bem o que era aquilo aí fiquei por quatro anos no Pânico”.
Apesar de ter se desligado do humorístico há quase três anos, Tânia ainda recebe muitos pedidos de ajuda estética de suas fãs mulheres, que têm curiosidade em descobrir como ela faz para ficar com a forma sempre em dia:
“Tinha muita mulher que entrava em contato, na época usava muito Orkut. Elas perguntavam o que eu fazia com o cabelo, pedia dicas de franjinhas e cortes. Eu fiquei muito surpresa com esse contato do público feminino. Como estamos acessíveis pelo mundo virtual, fica fácil ter esse contato com elas. É bom poder compartilhar experiências. Muitas ainda me perguntam sobre dúvidas de silicone, todo dias recebo pedidos de pessoas para eu indicar um médico de confiança. Eu procuro não esconder nada sobre esse assunto, porque a gente serve de exemplo pra essa mulherada toda. É bom expor esse prós e contras”.
Já que o assunto é Panicat e Tania revelou que garantiu seu sustento no programa com o dinheiro que ganhou em seu ensaio nu para a Playboy, O Fuxico quis saber se ela aceita posar novamente para a revista. Tania informou que, se tivesse a mesma liberdade de escolha no material, não teria motivos para recusar:
“Quando eu fiz a playboy foi tudo do jeito que eu queria. Tinha um fotógrafo gente boa, tive muitas regalias, tudo que eu fiz ali eu gostei, por um valor que me valeu a pena. Se fosse nessas mesmas condições, eu faria de novo. Agora, se eu não tivesse essa liberdade toda, não sei se faria. Mas não digo que nunca mais faria, não tenho do que me queixar”, conclui.
Após sair do Pânico na TV, Tania Oliveira comandou o Interligado, também na RedeTV!.
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