Ex-integrante do Jota Quest faz sucesso no mundo gospel

Xanddy, Mara Maravilha e Rodolfo (ex-Raimundos) são alguns dos artistas que se tornaram evangélicos depois de uma vida de sucesso no mundo secular, como eles mesmo chamam. Depois de cinco anos com o Jota Quest, o backing vocal Thalles Roberto – que já havia sido desta religião – voltou a frequentar a igreja, saiu do grupo mineiro, entrou no Jammil e Uma Noites, mas ficou pouco tempo até investir em sua carreira solo.

“Saí do Jota Quest para fazer a minha carreira. Sempre quando a gente faz uma escolha dessas, ficamos pensando “será que vai dar certo?”. Aí Deus me abençoou muito e abriu as portas. Onde eu vou as pessoas conhecem minhas músicas e as cantam. Não é fácil alcançar o sucesso nas rádios.”

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Da época em que fazia parte da banda mineira, ele leva boas e más lembranças. Além disso, Thalles – ou Thalleco, como era chamado carinhosamente pelos fãs do Jota Quest – ressalta que aprendeu muito com o grupo.

“Levo de positivo minha presença de palco, minha liberdade com o público, de conseguir mexer com as pessoas. Foi uma escola literalmente! Viajei para muitos lugares como a Europa, Estados Unidos, conheci muita gente, aprendi muito. De negativo, naquela época, me envolvi com bebidas, drogas, fui ao fundo do poço. Mas isso não foi por causa do Jota Quest, mas sim uma escolha minha mesmo.”

Desde 2009, o cantor está investindo em sua carreira gospel que já lhe rendeu três CDS gravados – Na Sala do Pai, Raízes e Uma História Escrita pelo Dedo de Deus –, além de dois DVDs, tendo o último ganhado um prêmio de platina.

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“Eu saí do Jota Quest porque tenho um chamado de Deus na minha vida, eu estava fugindo dele e cheguei a um ponto que eu não dava conta. Hoje, nos meus shows canto minhas canções, conto meu testemunho e faço apelo para aqueles que querem ter uma experiência com Cristo. Não posso deixar de fazer isso.”

Da época do Jota Quest, ele ainda leva as amizades com os integrantes da banda que continuam a se comunicarem.

“Tenho muito contato com eles e somos amigos. Eles também têm carinho por mim. A gente sempre se fala. O Sideral, que é irmão do Rogério Flausino, hoje também é evangélico e a gente se encontra em igrejas… Já encontrei e trocamos muita ideia.”