Fã de Taylor Swift vende brigadeiro temáticos em fila de ingressos

Por - 12/06/23 às 16:44

Taylor Swift e brigadeiros temáticosTaylor Swift e brigadeiros temáticos - Grosby Group e Reprodução/Instagram

O povo brasileiro realmente é o rei da criatividade. Em meio ao caos da busca por ingressos para o show de Taylor Swift, uma fã, chamada Laura Pontes, viu que aquela era uma grande oportunidade e faturar uma grana extra.

Ela criou o @brigataylor, em que vende brigadeiros temáticos com cada um dos discos da cantora.

“Eu queria vender alguma coisa, mas que tivesse um diferencial. Cada caixinha vem com quatro brigadeiros e cada uma tem o tema de um álbum. Midnights é azul, por exemplo, Red, vermelho e mais. O de Reputation e Lover já acabaram’, contou em entrevista à Rádio CBN antes da abertura das vendas.

Fã que criou o Briga Taylors
Fã que criou o Briga Taylors – Foto: Gabriela Rangel/Rádio CBN

NOVAS DATAS

Diante da procura de ingressos e o fato de esgotar em 20 minutos, a artista anunciou duas novas datas, totalizando cinco apresentações no país. A “The Eras Tour” passará pelo Rio de Janeiro nos dias 18 e 19 de novembro, no Estádio Nilton Santos (Engenhão) e por São Paulo nos dias 24, 25 e 26 de novembro, no Allianz Parque.

CAOS POR INGRESSOS

Infelizmente, a briga por ingressos teve um capítulo triste durante o dia 11 de junho e que se estendeu até a madrugada desta segunda-feira, 12 de junho.

Acontece que os fãs que estavam acampando e fazendo uma fila para comprar os tão sonhados ingressos para assistir a voz de “Anti-Hero”, nas duas cidades, acabaram sendo atacados por supostos cambistas, uma prática ilegal de revenda de ingressos geralmente a preços exorbitantes e maiores do que os originais.

Em alguns vídeos é possível observar que os Swifties estavam na fila e os criminosos chegaram invadindo e pulando grades, se infiltrando no meio e, em alguns relatos, supostamente teve agressão física e ameaças de morte.

POLÍCIA

A confusão no Allianz Parque foi tanta que a Polícia foi acionada para conter os ânimos e impedir a prática ilegal, além de acalmar os ânimos e procurar os culpados pelo alvoroço. A gritaria, como no registro abaixo, foi tensa e só acalmou quando os agentes da lei baixaram a guarda por lá para resolver a situação.

PRÁTICA ILEGAL

Se for comprovada o crime de cambismo, os envolvidos podem pegar de 6 meses até 2 anos mais uma multa. Em conversa com o graduando em Direito pela USP, Helder Nunes explica que o criminoso está infringido leis contra a economia popular, de acordo com a lei 1521/51:

“O cambista deturpa a lógica de consumo onde há um fornecedor e consumidor final, pois explora economicamente uma lacuna que se cria entre o consumidor e o fornecedor. Dessa forma, age como um “intermediário”, comprando ingressos e os revendendo a preços maiores que o estipulado. Este tipo de atividade é considerado crime contra a economia popular, de acordo com a lei 1521/51, artigo 2, inciso IX, e a pena prevista pode variar entre 6 meses a 2 anos, cumulada de multa. Como no Brasil entendeu-se que esse tipo de prática ocorre majoritariamente em eventos esportivos, nosso legislador editou o “Estatuto do torcedor” por meio da lei 12.299/10, onde incluiu o artigo 41-F e 41-G. Dessa forma, nosso ordenamento possui duas previsões punitivas para a prática ilícita.”

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Formado desde 2010, já passou pelas editorias de esporte e entretenimento em outros veículos do país e atualmente está no OFuxico. Produz matérias, reportagens, coberturas de eventos, apresenta lives e ainda faz vídeos curtos para as redes sociais