Fábio Audi afirma: ‘Gosto do cinema marginal brasileiro’
Por Redação - 15/10/15 às 13:40
Fábio Audi ganhou destaque não só nacional, como internacional, interpretando Gabriel no longa Hoje Eu Quero Voltar Sozinho. Dirigido por Daniel Ribeiro, o filme foi o vencedor dos principais prêmios cinematográficos com temática LGBT no mundo todo, incluindo o Festival de Berlim.
Formado em teatro e cinema, o ator esteve em Alto Astral, na Rede Globo com seu primeiro trabalho em uma telenovela e atualmente está se preparando para participar do longa Rio Santos, do cineasta e fotógrafo Klaus Mitteldorf.
O ator concedeu entrevista ao site OFuxico e, quando perguntado sobre a balança entre trabalhar com a TV e o cinema, Fábio difere os trabalhos argumentando com base na audiência e na própria arte produzida por esses meios.
"Televisão é a arte do autor e do anunciante pela busca de audiência. É industrial e paga bem. Em contrapartida, fazer cinema no Brasil é ganhar pouco e no entanto fazer um trabalho sofisticado e artesanal. É claro que não é possível generalizar, há produções cinematográficas tão comerciais quanto produções televisivas autorais e artísticas, o desafio da televisão brasileira é conseguir unir as duas coisas, como é o caso da TV americana e as séries fantásticas que vêm sendo produzidas"
O ator ainda comentou sobre como é trabalhar no cinema e na televisão:
"O ator de cinema tem tempo para compreender e preparar um personagem. Atores de televisão precisam de muito mais concentração e dedicação para entender o que está acontecendo com a novela e o público, além de um preparo quase divino para não se frustrarem com os takes únicos."
Sobre seus ídolos no cinema e na televisão, Fábio cita desde o cineasta dinamarquês Lars Von Trier até o ator e diretor brasileiro Marcelo Médici.
"Gosto do cinema marginal brasileiro", declarou.
O paulistano, nascido no interior de São Paulo em Itapira, contou sobre sua preferência em ser generalista à especialista como artista.
"Tenho mais planos nesta área [do cinema] do que planos como ator. Estou escrevendo uma série e enviando projetos a editais. Na verdade, sinto vontade de fazer muita coisa. Ainda quero trabalhar com iluminação e música. É difícil para mim pensar em uma carreira de um especialista. Prefiro ser um generalista, experimentar de tudo. Vamos ver até que ponto isso é uma realidade. "
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