Fabíola Reipert homenageia Marcelo Rezende: ‘Até um dia’

Por - 17/09/17 às 13:22

Reprodução/Instagram/@fabiolareipert

Fabíola Reipert escreveu relato emocionado no Instagram em homenagem ao jornalista Marcelo Rezende, que morreu no último sábado (16), em decorrência de falência múltipla de órgãos. Ele estava internado no hospital Moriah, em São Paulo, e lutava contra o câncer de fígado e pâncreas.

"Meu primeiro contato com o Marcelo Rezende foi com ele brigando comigo rs. Tinha acontecido algo com ele no Linha Direta, na Globo (não me lembro direito), e eu dei uma nota na minha coluna Zapping, no jornal Agora. Ele ligou lá meio bravo e marcamos um encontro pra conversar. Fui com um pouco de medo, pois o achava sério demais, mas logo descobri que por trás daquela aparente braveza havia um homem sorridente, absurdamente carismático, engraçado, verdadeiro, sincero, único, e que acabou virando um GRANDE amigo. Fizemos as pazes logo de cara e nunca mais paramos de dar altas risadas. De lá para cá, foram vários incríveis encontros em um restaurante japonês que ele gostava (o mesmo do primeiro encontro) no bairro da Liberdade, aqui em SP, e toda vez saíamos de lá meio tortos por "culpa" de umas duas garrafas de saque que ele insistia em pedir e que eu não fazia nada para impedir Amava conversar com ele, ouvir seus sábios conselhos. Quantas vezes ele me segurou e não me deixou desistir de tudo. Eu dizia que não aguentava mais a energia pesada dos famosos que não aceitam a verdade e ficam revoltados quando saem notícias que não são do interesse deles. Ele me mandava sossegar e apenas continuar fazendo o meu trabalho. Lembro também dos encontros com ele e com o querido repórter Guilherme Bentana, que infelizmente também se foi (acidente de trânsito). Os dois eram muito amigos e tive a sorte de ser uma amiga em comum. Como a gente se divertiu!!! Nas últimas vezes, esses momentos inesquecíveis aconteceram na casa dele com muita conversa boa e vinho bom. Não sei como vou fazer agora quando passar pelo corredor onde era o camarim dele na Record, onde ele me dava aquele abraço acolhedor e aquele eterno sorriso iluminado. Nem sei como vou fazer quando passar na porta do japonês da Liberdade, que é o caminho que eu faço para ir trabalhar todo dia. Nem quando eu precisar ouvir aquela voz amiga falando para eu continuar de cabeça erguida sempre… Vai fazer muita falta. O único consolo é que eu sei que Deus está com ele e não vai desampará-lo . Até um dia, Marcelo!", escreveu.

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