Família de Flávio Migliaccio quer receber indenização de R$ 33 milhões. Entenda!

Uma ação judicial vencida contra a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), sucessora da extinta TVE, no valor de R$ 33 milhões, é motivo de briga na família de Flávio Migliaccio. O ator, que foi encontrado morto em seu sitio, em maio do ano passado, ainda estava vivo quando beneficiado pela justiça.

De acordo com o Notícias da TV, Flávio conquistou o direito de ser indenizado pela destruição das fitas de rolo de 444 episódios da série As Aventuras de Tio Maneco, produzida e protagonizada por ele na TVE. Como a empresa perdeu o acervo, Migliaccio não conseguiu lucrar com a venda do material para exibidoras e procurou a Justiça.

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Yvonne e Marcelo Migliaccio, viúva e filho do artista, entraram como sucessores de Flávio na ação. Em 11 de dezembro de 2020, a juíza Flavia Gonçalves Moraes Alves, da 14ª Vara Cível do Rio de Janeiro, tomou uma decisão baseada em um laudo pericial e fixou o valor em R$ 33 milhões.

A defesa da Acerp entrou com um pedido de efeito suspensivo em segunda instância para evitar o pagamento e tentar reduzir esse montante. No último dia 18 de março, o desembargador Fernando Cerqueira Chagas, da 11ª Câmara Cível do Rio de Janeiro, acatou o pedido.

A defesa do ator vai apresentar uma resposta na tentativa de fazer valer a primeira instância.

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Morte trágica

O corpo de Flávio Migliaccio foi encontrado em seu sítio em Rio Bonito, no Rio de Janeiro, na manhã do dia 04 de maio, pelo caseiro.

O boletim de ocorrência registrado pelo 35º Batalhão de Polícia Militar destacou tentativa de suicídio e informou ter encontrado uma carta de despedida escrita pelo ator direcionada à sua família.

O último trabalho de Flávio em novelas foi em Órfãos da Terra (Globo, 2019), em que interpretou Mamede.

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