Família de Michael Jackson reage sobre polêmico documentário

A família de Michael Jackson criticou o novo documentário Leaving Neverland, de Dan Reed, centrado em declarações de James Safechuck e Wade Robson, que alegam, foram abusados sexualmente pelo falecido cantor quando eram crianças.

O sobrinho de Michael, Taj Jackson denunciou veementemente as alegações feitas no documentário.

"Minha família e eu conhecemos Wade e sua família desde que ele veio para a América. Não me diga um trabalho de 4 horas que você assistiu é mais respeitável do que pessoas que realmente o conheceram e viram suas interações. Isso é tudo sobre dinheiro e a necessidade desesperada de ser relevante novamente.", criticou Taj, pelo Twitter.

O espólio do Rei do Pop também se manifestou contra o filme e criticou Safechuck e Robson, chamando-os de 'mentirosos'.

"Leaving Neverland' não é um documentário, é o assassinato de um personagem dos tablóides que Michael Jackson sofreu na vida, e agora na morte. O filme leva alegações não confirmadas que supostamente aconteceram há 20 anos e as trata como fatos. Essas alegações foram a base de processos movidos por esses dois mentirosos que foram finalmente recusados por um juiz."

A longa declaração continua alegando que os dois homens se beneficiaram financeiramente de Michael, e disse que Safechuck e Robson – e seus advogados – estão dispostos a ganhar mais dinheiro com o falecido músico.

"Somos extremamente simpatizantes de qualquer vítima legítima de abuso infantil. No entanto, este filme presta um desserviço às vítimas. Porque apesar de todas as negações dissimuladas de que isso não é sobre dinheiro, sempre foi sobre dinheiro", acrescentou o comunicado.