Famosos se unem contra o uso de cigarros eletrônicos
Por Flavia Cirino - 28/08/24 às 10:48
A Fundação do Câncer lança na quinta-feira, 29 de agosto, o “Movimento VapeOFF”. Exatamente na data em que se comemora o Dia Nacional de Combate ao Fumo. O projeto conta com o apoio de diversos famosos e profissionais da saúde, que se uniram para alertar sobre os riscos do uso de cigarros eletrônicos, especialmente entre os jovens.
Famosos arriscam a vida usando cigarro eletrônico
O Movimento VapeOFF já conta com a colaboração de músicos como Edu Krieger e Natália Voss. A dupla compôs uma paródia exclusiva para marcar a data, com lançamento nas redes sociais.
A música tem como objetivo chamar a atenção do público jovem para os danos que o uso do vape pode causar à saúde. A ideia é tornar a mensagem acessível e impactante, usando a música como ferramenta de conscientização.
Além dos artistas como por exemplo Isabel Fillardis e Alexandra Richter, a campanha reúne profissionais da saúde e educadores que acreditam na importância de levar informação de forma clara e direta sobre o tema.
Famosos apoiam uso de materiais educativos nas escolas
Para ampliar o alcance da campanha, a Fundação do Câncer estabeleceu uma parceria com o braço social da Associação Nacional das Universidades Privadas. A iniciativa possibilitou a criação de três vídeos educativos destinados a professores das redes pública e privada. Esses materiais servirão como apoio em sala de aula para discutir a relação entre saúde e cigarros eletrônicos.
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Os vídeos buscam oferecer um conteúdo informativo e didático, que ajude os alunos a entenderem os riscos associados ao uso do vape. A proposta é que o debate nas escolas promova uma reflexão crítica sobre o tema. Além de encorajar os jovens a tomarem decisões mais conscientes sobre sua saúde.
Entenda os malefícios do Vape
Cigarro eletrônico é um dispositivo com o formato de um cigarro convencional ou caneta. Ele contém uma bateria e um depósito. Nele é colocado um líquido concentrado de nicotina, produtos solventes como propilenoglicol, glicerina vegetal e aromatizantes para dar sabor que são aquecidos e inalados.
Zé Neto teve graves problemas por conta do cigarro eletrônico
Também conhecido como vape, juul, smok, e-cigarete, ecigar ou tabaco aquecido, foi introduzido no comércio como opção para substituir o cigarro convencional. Pode, aliás, ser uma boa opção para pessoas que desejam parar de fumar.
No entanto, desde 2009 a ANVISA proibiu a venda devido à falta de dados científicos que comprovem a eficiência, eficácia e segurança. Seu uso tem sido desaconselhado por vários especialistas na área, entre os quais a Associação Médica Brasileira, pois pode causar danos irreversíveis nos pulmões
Da mesma forma que o cigarro convencional, o vape faz mal. Principalmente devido à liberação de nicotina, que geralmente é maior no cigarro eletrônico do que no convencional.
A nicotina é uma das substâncias com maior poder de vicio conhecidas. Por isso, pessoas que utilizam qualquer tipo de dispositivo que libere nicotina, terão maior dificuldade em deixar de fumar. Isso por conta da dependência que essa substância provoca a nível cerebral.
É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino