Fani Pacheco emociona a web ao fazer relato sobre sua vida

Por - 11/07/17 às 14:07

Reprodução/Instagram

Já nas primeiras horas desta terça-feira (11), Fani Pacheco decidiu usar a página oficial que possui, no Instagram, para falar um pouco sobre sua história de vida com os fãs, chegando até a revelar detalhes que muita gente poderia não saber, principalmente com relação a algumas dificuldades que passou, na infância e adolescência.

“Ninguém sabe que QUEBRO PADRÕES desde a barriga da minha mãe, que foram duas tentativas de aborto, pela certeza médica de que eu nasceria um monstro, pela medição que causava deformidade ao feto. Sou feminista desde os 14 anos, impondo, na minha cidade, direitos iguais aos dos homens. Aos nove anos, cuidei da minha avó materna, durante dois anos, em fase terminal de câncer, aplicando morfina, trocando fraudas, fazendo comida, dando banho. Aos 14, descobri que minha mãe era esquizofrênica e minha família nunca me contou. Apanhei muito e achava que era má, porque eu não tinha feito nada”, chegou a escrever a loira, antes mesmo de receber ainda mais carinho dos mais de 500 mil seguidores que possui, na rede social.

Vale lembrar que, ainda na última segunda-feira (10), Fani já havia escolhido o Instagram, na hora de refletir sobre aceitação e autoestima, emocionando os internautas, com o texto que postou. Ela, aliás, tem servido de inspiração e exemplo para muitas pessoas, por meio da internet.

 

Há quem diga que inventei o "FANI QUEBRA O PADRÃO " simplesmente p voltar pra midia, onde sempre estive nesses 10 anos trabalhando.( menos nos meses da depressão gravíssima).Já li até afirmações de q engordei propositalmente p ganhar fama e que depois de gorda virei até feminista p aparecer. O curioso é que existem matérias de parte da minha história espalhadas pelos noticiários, livro e poucos se dão ao trabalho de ler. Ninguém sabe q QUEBRO PADRÕES desde a barriga da minha mãe, q foram 2 tentativas de aborto pela certeza médica de q eu nasceria um mostro pela medição q causava deformidade ao feto. Sou feminista desde os 14 anos na minha cidade impondo direitos iguais aos dos homens. Aos 9 anos cuidei da minha avó materna durante 2 anos em fase terminal de câncer aplicando morfina, trocando fraldas, fazendo comida, dando banho. Aos 14 descobri que minha mãe era esquizofrênica e minha família nunca me contou. Apanhei muito e achava que era má pq eu ñ tinha feito nada. Fomos despejadas, telefone cortado, luz cortada. Virava noites apenas eu e a vela. Malhava as 5 da manhã. Tinha que levantar peso p ser forte. Menor de idade todos me viraram as costas. Familia grande, pai juiz. Afinal, ninguém queria "problema", imagina ter o nome vinculado ao aluguel de uma doente mental. Com nome da minha mãe sujo, onde iriamos morar?! Recebi ajuda de quem menos esperava. ( fora da familia). Depois de ler sobre sua doença passei do ódio para o amor incondicional. Nunca mais admiti as ofensas e as culpas q lhe atribuíam, mais nenhum membro da família, nem piadas macabras de pai ou madrasta. Foram 7 anos em tempos periódicos de suas crises, mesmo menor eu conseguia internação em manicômio público e fiz amigos. Pra estudar na faculdade pedi aos irmãos e ao pai dela um revezamento de cuidados em suas casas. Foi dito que cada um tinha sua vida e a colocariam aos 48 anos de idade num asilo. Parei c minha família! Meu pai se negou a pagar a faculdade dominado pela madrasta dissimulada do tipo " Bruxa/Santa/puta". Parei c meu pai! Minha " filha" morreu. TODOS TEMOS HISTÓRIAS TRISTES. Aprenda a respeitar o outro. A SUA DOR NÃO É MAIOR QUE A MINHA E VICE-VERSA. ( Bora Quebrar?). #mâe

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