Felipe Neto no Roda Viva: ‘Vivemos em um país onde caçar gay, dá voto’

Por - 19/05/20

Reprodução/Instagram

Na noite da última segunda-feira (18), Felipe Neto foi o convidado do Roda Viva e conversou sobre internet, comunicação, mas principalmente sobre política, algo que vem ganhando cada vez mais força em seu Twitter.

Felipe Neto: o ‘Testa de Ferro’ dos influencers contra Bolsonaro

Obviamente, ele iniciou comentando sobre o vídeo que deu o que falar em que “alfinetou” influencers que não tinham se manifestado perante o cenário político atual.

“Eu pensei: ‘Como os jovens vão se interessar sobre política, se os influenciadores deles estão calados? Eu nunca recebi tanto apoio como nunca recebi e ver as pessoas do meu lado, apoiando, principalmente as que estão na comunicação. Nós somos influenciados por tudo ao nosso redor. Eu sou o vetor de confiança de quem me acompanha assiduamente”, disse.

“A força política que me dão hoje é uma coisa que nunca pedi. Isso reflete o cenário brasileiro um pouco. Quando eu me torno uma referência política é um fato que é uma carência de opinião, de cultura”, completou.

Felipe Neto: ‘Quem se cala perante o fascismo é fascista’

Felipe ainda questionou como que influencers diante de tudo o que estava acontecendo. “A minha cobrança aos influencers, é quando Bolsonaro flertou com a opressão, quando ele começa a ir em manifestações pedindo o fechamento do Congresso e do STF. É um absurdo que alguém se cale depois de tudo isso… quando se tem esse cenário, o silêncio não é uma opção”, afirmou.

Quando citado para comentar sobre a situação do Rio de Janeiro, onde o prefeito é Marcello Crivella, Felipe disparou: “O Rio está suplicando qualquer coisa. Como prefeito, ele é ótimo pastor”.

Felipe Neto e Marcelo Adnet criticam churrasco de Bolsonaro

Felipe ainda relembrou a polêmica, onde Marcelo Crivella censurou a HQ da Marvel que tinha dois homens se beijando. “Ele fez aquilo para se popularizar. Eu só pensava que aquilo era uma censura histórica. Fiquei desesperado e precisava pensar em alguma coisa. Eu tinha que fazer algo como homem, branco e rico”, disse, relembrando que comprou e distribuiu os 14 mil livros com temática LGBTQI+ que poderiam ser confiscados na época.

O youtuber, então, detonou: “A gente vive em um país que, infelizmente, ‘caçar gay, dá voto”, deixando claro que Crivella teve apoiadores na tentativa de censurar os livros na Bienal.

Luccas Neto emagrece 16 quilos em um ano.Veja!

---