Fernanda Gentil sobre ter mais filhos: ‘Muita vontade’

Por - 08/06/20 às 17:00

Reprodução/Instagram/@gentilfernanda

Devido a quarentena por conta do novo coronavírus, diversos famosos se jogaram de vez nas redes sociais, como foi o caso de Fernanda Gentil.

Em uma entrevista para a Revista GQ Brasil, a jornalista contou como lida com as críticas na web.

"Sinceramente, eu tenho bem claro na minha cabeça desde sempre, antes de ser pessoa pública, desde a criação mesmo, pela educação que recebi, que opinião diferente é conhecimento. Quanto mais a gente puder conviver com pessoas de fora da nossa bolha, com opiniões diferentes, é super válido e eu sou super aberta a isso, à novas ideias, novas opiniões, novos horizontes. Prefiro evoluir sempre. Só não pode vir com agressão, nem com ódio e nem com baixo nível", disse ela.

Sobre o momento de pandemia que estamos vivendo, Fernanda acredita que seremos pessoas melhores depois que tudo passar.

"Eu preciso acreditar que a gente vai sair melhor dessa quarentena. Me recuso a ser pessimista nesse ponto. Sempre digo que se a gente sair da quarentena da mesma maneira que entramos é porque a gente não entendeu nada. Se para você, a saudade que está sentindo dos seus pais, a dor que você está sentindo, o medo de morrer, as mais de 32 mil mortes no seu país, nada disso significa nada para você, cara, volta do zero, sabe? Isso tem que significar alguma coisa, tem que fazer repensar e rever conceitos", afirmou.

Para enfrentar esse momento junto com a esposa Priscila Montandon, foi fundamental criar uma nova rotina.

"No início foi bem confuso, no sentido de entender como seria essa nova rotina. Nós duas trabalhamos muito, não estamos acostumadas a ficar paradas e nem em casa, com as crianças, então a gente bateu a cabeça nesse sentido de organizar a vida. Depois que a gente entendeu que era fundamental ter uma rotina dentro dessa nova rotina, as coisas entraram em uma engrenagem, meio que começaram a fluir. Tem horário para acordar, fazer exercícios, trabalhar e parar de trabalhar. Como casal,  o novo normal só começou na semana dois da quarentena: ou a gente assume isso ou ficaremos esperando a vida antiga e vamos bater cabeça para sempre, porque ela talvez não volte", disse Fernanda.

 A jornalista também comentou sobre o grande número de divórcios nessa fase.

"Uma análise minha, um pouco do que eu vivo e um pouco do que eu recebo das amizades que tenho: a quarentena potencializou a vontade dos casais, aqueles que já não tinham muita vontade, que estavam empurrando com a barriga, agora já não tem como enganar mais e os que mesmo brigando ainda tinham uma vontade de se resolver, de dar certo, de consertar uma coisa ou outra, conseguiram, porque tiveram mais tempos juntos. Não é nem o amor, porque às vezes a gente separa mesmo amando, mas sabe que não dá mais. A quarentena foi um ou vai ou racha", falou.

Fernanda já é mãe de Lucas, de 12 anos, e Gabriel de quatro. E não descartou a possibilidade de ter mais filhos.

"A gente pensa muito em criar um ser vivo juntas. Amo essa função, acho que é a mais nobre entre todas que exerço hoje. Não sou apresentadora, nem repórter, nem jornalista, enfim, nada que eu faço é tão bom quanto meu papel de mãe. Modéstia à parte, não que eu seja perfeita, sei disso, mas para nenhuma outra função eu destino tanta energia e esforço para evoluir, crescer e me sair tão bem. Criar uma criança e esse amor que isso tudo desencadeia na gente, é você deixar a melhor parte de você, é o seu ensinamento, a sua educação. Eu tenho muita vontade e ela (Priscila) também sempre quis ser mãe. Óbvio que com tudo isso que aconteceu os planos foram adiados, também não tem data certa, mas está no radar, completamente, cada vez mais", contou.

Fernanda Gentil comenta sobre a volta do Se Joga

 

Aos poucos, a programação de TV volta ao normal, com atrações retornando aos estudos em todas as emissoras. Na Globo, uma das grandes incógnitas é sobre o programa Se Joga, comandado por Érico Brás, Fabiana Karla e Fernanda Gentil.

 Em entrevista à colunista Patrícia Kogut, Gentil afirmou que não há previsão.

"Temos um grupo de WhatsApp da equipe toda do programa. A cada semana, a notícia é esta: Gente, vamos esperar mais um pouco, não tem ainda confirmação de quando volta. A gente também não fica sufocando por essa resposta. O Se Joga saiu da grade como outros programas saíram temporariamente também. Alguns já voltaram completamente readaptados. Então, mais importante do que saber se volta ou não, é garantir a proteção e a segurança de todos e entender como fica a vida depois. Essa é a prioridade. Dentro de uma pandemia mundial, com mais de 30 mil mortes no país, o Se Joga é menor que o vírus. Então, vamos esperar", disse.

Fernanda revelou que o início do programa foi conturbado e sofreu com diversas críticas e baixa audiência.

"Desde o início do ano, havia uma expectativa. Ele demorou a ser elaborado por inúmeras questões. Você imagina que não é fácil colocar um programa dentro da grade de uma TV aberta como a Globo. Envolve muita gente, muitas decisões. Era um tempo já esperado, mas, com a ansiedade do grande público, esse tempo acaba ficando maior. Então, a expectativa aumentou e, quando a gente entrou no ar, começou a se falar sobre guerra de audiência e inimigos. Tentaram muito fazer isso. Porque óbvio que é melhor para a manchete. Desde o início eu falei: Gente, não vai colar, não. A outra questão foi que se apegaram à audiência. Qualquer novidade é estranha. Quando surge uma, rola um período de adaptação, é natural."

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