Fernanda Gentil também não sabe sobre o retorno do Se Joga: ‘Vamos esperar’

Por - 05/06/20 às 14:00

Victor Pollak/Globo

Aos poucos, a programação de TV volta ao normal, com atrações retornando aos estudos em todas as emissoras. Maísa, por exemplo, retorna aos estúdios do SBT no sábado (6). Na Globo, uma das grandes incógnitas é sobre o programa Se Joga, comandado por Érico Brás, Fabiana Karla e Fernanda Gentil.

 Em entrevista à colunista Patrícia Kogut, Gentil afirmou que não há previsão.

"Temos um grupo de WhatsApp da equipe toda do programa. A cada semana, a notícia é esta: Gente, vamos esperar mais um pouco, não tem ainda confirmação de quando volta. A gente também não fica sufocando por essa resposta. O Se Joga saiu da grade como outros programas saíram temporariamente também. Alguns já voltaram completamente readaptados. Então, mais importante do que saber se volta ou não, é garantir a proteção e a segurança de todos e entender como fica a vida depois. Essa é a prioridade. Dentro de uma pandemia mundial, com mais de 30 mil mortes no país, o Se Joga é menor que o vírus. Então, vamos esperar", disse.

Fernanda revelou que o início do programa foi conturbado e sofreu com diversas críticas e baixa audiência.

"Desde o início do ano, havia uma expectativa. Ele demorou a ser elaborado por inúmeras questões. Você imagina que não é fácil colocar um programa dentro da grade de uma TV aberta como a Globo. Envolve muita gente, muitas decisões. Era um tempo já esperado, mas, com a ansiedade do grande público, esse tempo acaba ficando maior. Então, a expectativa aumentou e, quando a gente entrou no ar, começou a se falar sobre guerra de audiência e inimigos. Tentaram muito fazer isso. Porque óbvio que é melhor para a manchete. Ficava mais interessante me botar contra Leo Dias e Sonia Abrão. Desde o início eu falei: Gente, não vai colar, não. Falei com a Sonia, mandei mensagem. Mandei para o Leo também. A outra questão foi que se apegaram à audiência. Qualquer novidade é estranha. Quando surge uma, rola um período de adaptação, é natural."

A apresentadora disse que, com o tempo, foi aprendendo a lidar com polêmicas.

"Eu não nasci sabendo me blindar, me defender e vestir uma casca. Os episódios ao longo dos anos foram me mostrando. O do ceguinho foi o primeiro e o mais importante. Se não tivesse criado uma casca quando estendi a mão para um cego numa Copa do Mundo, num programa ao vivo, apresentando diariamente, eu nem entraria no estúdio no dia seguinte. Na hora você fica assustada, não sabe por que acontece. Meu único medo era, como tenho esse jeito de fazer gracinha às vezes, a direção achar que eu estava tirando sarro do cego. Pensei: ‘Depois eu vejo o rebu do mundo, o que estão falando’. Loira burra foi o mais carinhoso dos comentários. Minha preocupação era explicar que eu jamais faria isso. Eles não duvidaram nem meio segundo. No dia seguinte, estava no ar com a casca. Junto com ela, você cria uma escala de prioridade, aquilo que realmente tem o direito de tirar sua paz e seu tempo para você ir a público desmentir ou explicar. Eu tenho claro na cabeça o que é realmente grande: me julgar como mãe, como pessoa, o meu caráter. Aí, meu amor, a gente vai conversar. Mas vai falar que o programa acabou ou começou, que está mal de audiência, que é desperdício, que é sapatão, então vai gastar saliva, tempo e dedo à toa".

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Dificuldades do home-office

Na entrevista, a apresentadora que trocou o esporte, onde se consagrou, pelo entretenimento, falou de como tem sido trabalhar em home office, em virtude da pandemia do coronavírus.

"No início, eu estava igual a uma louca, o dia inteiro em função disso. Entendi logo depois que não precisava ser assim. Demanda muito tempo, mas, se me eu organizar, consigo aproveitar melhor esse tempo. Eu até virei a noite para montar meu cronograma. Estou com o maior orgulho do meu home office. Colei numa parede o planejamento do mês, com o que vai ter em cada dia de cada quadro. E outro da semana, com o dia em que tenho que produzir cada quadro e gravar. Estou completamente preenchida. Foi um tesão fazer tudo isso. Me ajudou a ocupar a cabeça e me sentir útil e produtiva".    

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