Fernanda Machado: ‘Sem saber o que fazer com meus exames prenatal’
Por Redação - 21/03/20 às 00:02
Fernanda Machado está na gestação do segundo filho e anda preocupada com a pandemia do coronavírus. Nas redes sociais, a atriz, que mora na Califórnia, nos Estados Unidos, fez um desabafo.
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"E no meio desse caos, pra aquecer nossos corações, a gente canta para o baby Leo… Ficar em casa agora não é somente uma recomendação, agora é oficialmente obrigatório aqui na Califórnia. Ontem por volta das 6 da tarde, recebemos a notícia de que a Califórnia inteira está em Lock down, shelter in place. O que significa agora, que não é uma recomendação, agora é uma ordem. É mandatório! Ninguém pode sair de casa, somente 1 pessoa por família para fazer mercado e farmácia e atendimento médico se necessário. Estou sem saber o que fazer com meus exames prenatal, em 10 dias tenho uma nova ultra pra checar a placenta, e a vontade é de não ir, porque o vírus está circulando. Só quem está grávida nesse momento, entende o que estou sentindo… 40 milhões de pessoas aqui na Califórnia em isolamento obrigatório, isso porque quanto menor a circulação de pessoas, menor a circulação do vírus! Já foi comprovado cientificamente que, 4 em cada 5 infectados com o vírus, se infectaram de uma pessoa assintomática, pois o vírus pode levar até 14 dias pra começar a apresentar sintomas. Ou seja, 80% dos que contraíram o vírus, contraíram de uma pessoa que não tinha a menor noção de que já estava com o vírus. Por isso, esse vírus está se espalhando tão rápido! Aqui, já sentimos que estamos numa guerra, uma guerra contra esse vírus, que é um inimigo invisível e silencioso, e que precisamos parar a qualquer custo!", escreveu na legenda.
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Sobre o coronavírus
O que é o Coronavírus
O Sars-Cov-2 é o mais novo integrante de uma família já conhecida. Ela é formada por vírus que tiveram origem em animais silvestres. Alguns deles infectaram humanos e já causaram outras epidemias. Coronavírus é o nome de uma família desses vírus. O nome vem por conta dos mesmos terem suas estruturas em formato de coroa. Eles costumam circular entre animais, como roedores e morcegos. Mas a doença começou a afetar humanos também. O vírus causador sofre mutações espontâneas e aleatórias, por isso ainda não há uma medicação certeira para combater a doença.
São eles os responsáveis por infecções respiratórias e já provocaram outras doenças.
Como o coronavírus começou a circular
O novo coronavírus começou a circular na China em 2019, ganhando um nome temporário de 2019 n-Cov. Depois, ocorreu o “batismo” oficial: SARS-CoV-2, sigla do nome completo em inglês: Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 (em tradução livre: Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavírus).
De acordo com uma pesquisa, 80% dos infectados são leves e a taxa de mortalidade está entre pessoas idosas. Isso além de portadores de outras doenças, principalmente as cardiovasculares, que podem contrair a versão crítica da Covid-19.
Sintomas
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), os sintomas mais comuns do novo coronavírus são tosse seca ou com secreção, febre acima de 37 graus (sendo que em alguns casos a febre não se manifesta, como por exemplo, jovens, idosos, imunossuprimidos (pessoas que nasceram com uma deficiência imunológica) e dificuldade para respirar.
Além desses, podem ocorrer: insuficiência renal, dores no corpo, congestão nasal, inflamação na garganta, diarreia.
Transmissão
Pelo ar: a transmissão e recepção podem acontecer pela saliva, catarro e gotículas expelidas pela boca, como o espirro e o catarro, tosse e até mesmo a fala. Essas gotículas entram em contato com a mucosa dos olhos, nariz e boca, causando a infecção.
Por contato: Beijo, abraço, aperto de mão, ou toque em superfícies infectadas, como celular, maçanetas, corrimão, apoios no transporte público, teclas do computador ou outras, botões. Se você estiver infectado, o vírus é altamente transmissível através das suas mãos.
Animais domésticos
Não há afirmações de que animais domésticos possam transmitir o vírus para humanos. Já no final do mês de fevereiro, as autoridades chinesas informaram que um cão de estimação contraiu o coronavírus e seu dono já estava infectado.
Prevenção
1 – Uma das prevenções mais eficazes contra o COVID-19 é lavar bem as mãos, incluindo dorso, embaixo das unhas e antebraço, usar álcool gel nos mesmos lugares, imediatamente após a lavagem. O álcool gel forma uma camada protetora e o vírus não resiste a ele, portanto, não consegue se fixar na superfície do corpo. Assim, evita-se de levar o vírus à mucosas. Por exemplo, em caso de alguma coceira, tomando cuidados com a higiene das mãos, ele não consegue se instalar em mucosas como nariz, boca e olhos, locais onde ele busca se instalar e causar todo o transtorno de contágio.
2 – Quando tossir ou espirrar, o melhor a fazer é colocar o cotovelo na boca. Nunca as mãos.
3 – Limpar frequentemente objetos de uso diário como computadores, aparelhos telefônicos, celulares, chaves do carro, maçanetas, volante do carro etc., com álcool gel ou álcool 70.
4 – Não frequentar lugares com multidões.
5 – Não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos, talheres, toalhas etc.
6 – Manter distância de, ao menos, 1 metro entre as pessoas, principalmente das que estão com tose ou espirros.
7 – Evitar tocar no rosto antes de realizar a higiene necessária.
8 – Evitar cumprimentar as pessoas com beijo, abraço ou aperto de mãos e, se tiver sintomas de gripe, evitar sair de casa.
9 – Usar lenços descartáveis.
10 – Máscaras: apenas devem ser usadas por pessoas que estão tossindo, com coriza, espirrando ou que esteja com suspeita da doença. Do contrário, ela não previne, pois acabamos mexendo mais vezes no rosto para ajeitá-la e aí pode acontecer a contaminação.
Tratamento
Não existe tratamento específico contra o Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus. Quem estiver infectado, recebe um tratamento que vai aliviar os sintomas. De acordo com o Ministério da Saúde, o tratamento indicado é repouso e dobrar o consumo de água para se hidratar. Ainda não há vacina específica para prevenir a contaminação contra o coronavírus.
As medidas adotadas para aliviar os sintomas são:
1 – Medicamentos para dor e febre (antitérmicos e analgésicos que não contenham ibuprofeno). Sempre com o acompanhamento médico, que saberá exatamente qual medicação é a correta.
2 – Umidificador no quarto ou banho quente para aliviar a dor de garanta e tosse.
3 – Não se automedicar: remédios que contenham ibuprofeno, por exemplo, não podem ser usados em caso de suspeita do coronavírus. Tudo deve ter a recomendação médica.
Aplicativo
O Sus disponibilizou um aplicativo que auxilia com dicas de cuidados para a prevenção da doença, além de fazer uma avaliação online sobre seu estado de saúde e mostra locais de atendimento mais próximos. Basta baixar no celular o Coronavírus SUS. Há também um telefone disponibilizado pelo Ministério da Saúde, o Dique Saúde. Basta ligar 136.
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