Fernanda Montenegro lidera ranking das mulheres mais admiradas do país

Fernanda Montenegro foi eleita pelo terceiro ano consecutivo a mulher mais admirada do Brasil, de acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Qualibest. Na sequência, aparecem nomes como o da cantora Anitta, a atriz Taís Araújo, a apresentadora Ana Maria Braga, a ex-presidente Dilma Rousseff e a primeira dama Michelle Bolsonaro.

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De acordo com os dados, foram ouvidas 1.115 pessoas de todo o Brasil entre 18 a 27 de fevereiro deste ano.

A eterna dama da dramaturgia já chegou até mesmo ser aclamada pelo escritor Carlos Drummond de Andrade, que disse:  “Ela não se preocupa somente em elevar ao mais alto nível sua arte de representar, mas insiste igualmente em meditar sobre o sentido, a função, a dignidade, a expressão social da condição de ator em qualquer tempo e lugar”.

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Arlette Pinheiro Esteves Torres é o nome artístico de Fernanda Montenegro. Nascida no Rio de Janeiro, ela é uma das grandes damas do teatro, cinema e televisão do Brasil. Dona de uma trajetória gloriosa, coleciona prêmios em todas as áreas.

Foi casada com o falecido ator Fenando Torres, com quem teve dois filhos: Tem dois filhos: a atriz  Fernanda Torres e o diretor Claudio Torres. Na TV esteve em sucessos como “Redenção”, “A Muralha”, S”angue do Meu Sangue”, “Guerra dos Sexos”, “A Próxima Vitima”, “Zazá”, “Passione”, “Saramandaia”, entre outros.

SUZANA PIRES REVELA O QUE JÁ FEZ PARA TER IGUALDADE ENTRE OS HOMENS

Suzana Pires não é apenas um furação de beleza. Por traz daquele olhar hipnotizador, dos vibrantes lábios vermelhos coloridos de batom e das madeixas acastanhadas, está uma mulher absurdamente comum. Uma mulher que já se sentiu impotente, fragilizada e, principalmente, prejudica no trabalho.

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A atriz, roteirista, autora e agora escritora conversou com OFuxico na semana em que comemoramos o Dia Internacional da Mulher, 8 de março. Neste bate-papo, a artista, que é fundadora de um instituto que ensina mulheres serem donas de si mesmas, contou em que momento decidiu usar a própria voz para lutar a favor das mulheres.

“Decidi usar a minha voz no momento que eu mesma, na posição de liderança, e com todos os privilégios ao meu favor, sendo uma mulher branca, financeiramente abastada, famosa, senti dificuldade. Quando eu vi que estava passando por problemas, eu imediatamente pensei em todas nós”, disse.

E seguiu. “Já me senti muito impotente, fragilizada e prejudicada, sim. O que eu fiz, foi manter o meu profissionalismo e melhorar cada vez mais as entregas que eu tinha. Então, eu trabalhei três, quatro vezes mais que qualquer colega do sexo masculino”, contou.

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Assim como tantas mulheres, Suzana também já sofreu agressões psicológicas fazendo com ela procurasse ajuda médica profissional. “Nunca fui agredida fisicamente, mas assédio moral e psicológico, com certeza. Eu venho fazendo tratamento para isso há três anos. Hoje eu estou muito bem, mas é algo que corta a sua alma, e a mulher que estiver lendo essa matéria, que ela saiba que ela não está sozinha”, disse.

Suzana também abordou a questão da violência doméstica no país, dizendo o que as vítimas precisam saber e aprender sobre o tema.

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“Todas nós precisamos entender que o primeiro empurrão, a primeira frase que te diminua, você precisa tirar essa pessoa de dentro do seu ambiente, ou você precisa mudar de ambiente. Não dá para relevar, porque a partir do momento que você releva dentro de casa, isso vai aumentando. E vai chegar a agressão física e ao feminicídio. E no trabalho pode chegar uma violência emocional tão grande, que você demore muito tempo para se recuperar. Então, não tolere: nem uma frase que te desmereça, nenhum empurrão, nem nada. É uma vez e acabou”, afirmou a atriz.

No final da entrevista, pedimos que Suzana dissesse uma frase ou expressão que mais define ela como mulher. “Quando uma mulher gosta de si mesma, ninguém consegue parar o crescimento dela”, concluiu a atriz, com riso de vitoriosa.

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