Fernanda Torres perde peso com yoga e alface
Por Redação - 17/09/06 às 17:40
Fernanda Torres tem um jeito tão especial de falar certas coisas, que a reprodução escrita de suas palavras, às vezes, perde a graça. Um bom exemplo é ouvir a atriz contando que ganhou peso durante as filmagens de Saneamento Básico, produção da Casa de Cinema de Porto Alegre, rodada em cidades gaúchas durante julho e agosto.
Tendo retornado há um mês ao Rio (as filmagens terminaram no dia 13 de agosto), Fernandinha cita que já está de bem com a balança. Só que, bem à sua divertida maneira, arruma uma expressão inusitada para dizer que perdeu uns quilinhos.
“Perdi todos os capelettes que comi e os vinhos que tomei no Rio Grande do Sul, fazendo yoga e comendo muito alface”, diz a atriz, sem citar os números de sua invejável silhueta.
Filme
Saneamento Básico não é a primeira experiência de Fernanda Torres com o diretor e roteirista gaúcho Jorge Furtado. Ao lado de Paulo Betti e Ana Paula Tabalipa, ela participou de Luna Caliente, microssérie realizada pela Casa de Cinema de Porto Alegre para a Globo, exibida no final do ano de 1999.
No filme que acabou de rodar e tem previsão de estréia no primeiro semestre de 2007, Fernandinha vive Marina, filha de um empresário do ramo de móveis e casada com Joaquim (Wagner Moura). O longa tem um elenco estelar: Camila Pitanga, Bruno Garcia, Tonico Pereira, Paulo José e Lázaro Ramos, provando ser o queridinho do cineasta gaúcho porque já protagonizou dois filmes de Jorge Furtado: O Homem Que Copiava e Meu Tio Matou Um Cara.
Marina, como define Fernanda Torres, é uma espécie de ‘o filho mais velho do pai e o homem da relação matrimonial’. Em determinado momento, ela se vê dividida entre a arte de fazer cinema ou a de construir uma fossa na cidade, uma vez que foi Marina quem mobilizou a comunidade para exigir tal obra.
“A Marina sintetiza um pouco o dilema de todos nós: será que um país que é carente em saneamento básico pode sonhar em fazer cinema? Será que é o dinheiro investido no cinema que impede? Qual é a função da arte e de uma arte cara, como o cinema? O interessante é que, nesse contato com o cinema, com as razões subjetivas do cinema, a Marina acaba resolvendo todas as questões profundas da vida dela, do casamento, da relação com o pai, de tudo, menos da fossa, objetivo primeiro da querida Marina”, adianta Fernanda Torres, em uma entrevista concedida à Casa de Cinema de Porto de Alegre.
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