Fernanda Torres tira Djavan de casa às vésperas de ser papai

Por - 26/11/06 às 11:06

Gabriela Andrade

Apesar de fazer um estrondoso sucesso desde que estreou em 2004, o monólogo A Casa dos Budas Ditosos, estrelado por Fernanda Torres, ainda não tinha sido visto por muitos amigos e fãs da atriz. A grande oportunidade surgiu quando o espetáculo retornou em cartaz no Rio de Janeiro, para apenas duas apresentações no recém-inaugurado Vivo Rio, ao lado do Museu de Arte Moderna (MAM), no Aterro do Flamengo, zona sul, na noite de sábado, 25. Fernandinha tirou de casa até Djavan, figura bissexta na noite carioca, e sua mulher, Rafaela, que estão às vésperas de serem pais.

“O neném nasce na semana que vem e se chamará Inácio. É a primeira vez que vamos assistir a Fernandinha, atriz que consideramos fora-de-série, em A Casa dos Budas Ditosos. Temos ótimas referências sobre o espetáculo”, diz o cantor e compositor.
Aliás, a família de Djavan demonstrou o quanto é fã de Fernanda Torres. Seus filhos Max e João Viana, acompanhados das respectivas mulheres, Ana Madalena e Georgiana Asfora, tambem marcaram presença no Vivo Rio.

Amigona de Fernanda Torres, pelo menos desde que foram irmãs na novela Eu Prometo, de 1983, Júlia Lemmertz, acompanhada do marido, Alexandre Borges, foi assistir A Casa dos Budas Ditosos, pela primeira vez. Outros compromissos profissionais do casal impediram que os dois vissem o desempenho da amiga nesse monólogo baseado no livro homônimo de João Ubaldo Ribeiro e dirigido por Domingos de Oliveira.

“É verdade, fomos irmãs em Eu Prometo. Eu fazia a Adriana e a Fernandinha a Deise. E nossa terceira irmã era a Malu Mader, que fazia a Dóris”, relembra Júlia Lemmertz, curiosa também pro conhecer o novo espaço cultural que o Rio de Janeiro foi presenteado.

Alexandre Borges, saradíssimo por conta das gravações feitas no Acre e em Manaus (AM), por mais de 40 dias, como o personagem Plácido de Castro da minissérie Amazônia, complementa:

“Fiquei muito amigo da Fernanda porque ela já tinha um laço de amizade muito aprofundado com a Julinha. Estamos ansiosos para vê-la como essa sexóloga baiana, sexagenária.”

José Mayer e a filha Júlia demonstraram, ainda no hall do Vivo Rio, que eram marinheiros de primeira viagem, em relação ao local. Pai e filha quiseram saber logo onde eram os toaletes. Depois, olhando para o enorme espaço destinado à platéia que abriga 2.600 espectadores sentados, o ator fez uma brincadeira com o repórter de OFuxico: “Você deve ser habituée da casa. A programação pelo jeito está valendo a pena, não?”.

José Mayer, por conta das gravações de Páginas da Vida não pôde assistir aos shows de Gilberto Gil e convidados que marcou a inauguração do Vivo Rio há 15 dias, mesmo motivo que impediu sua filha Júlia, também de já ter conhecido o local, porque ela interpreta Roberta, na novela de Manoel Carlos.

Quanto ao espetáculo, pai e filha tinham ótimas expectativas.

“A Fernandinha é uma atriz genial. E esse personagem já instiga a gente só de ler o livro do João Ubaldo. Imagino como deve estar divertido ver a Nanda dando vida a essa baiana arretada”, diverte-se José Mayer.

Bruno Garcia e sua colega do elenco de Pé na Jaca, Marília Medina, também deram boas gargalhadas com a libertina baiana, de 68 anos, que Fernanda Torres interpreta com maestria.

É hoje só. Amanhã, não tem mais!

É hoje só. Amanhã, não tem mais! Enfim, neste domingo, 26, às 20h é a última oportunidade de se ver Fernanda Torres, no palco do Vivo Rio, em A Casa dos Budas Ditosos. Na peça a atriz interpreta uma libertina baiana sexagenária que detalha as incontáveis experiências sexuais que teve ao longo da vida. Em cena, Fernandinha recorda as peripécias dessa mulher, contadas com muito humor numa espécie de "palestra" sobre o assunto.

A Casa dos Budas Ditosos fez temporadas no Rio, São Paulo, viajou pelo Brasil e foi sucesso também em Portugal. Em 2004, o espetáculo rendeu a Fernanda Torres o Prêmio Shell de melhor atriz.

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