Fernanda Young e Osmar Prado comentam a quebra de sigilo fiscal
Por Redação - 04/09/10 às 19:00
Um dos temas mais comentados da semana no mundo da política é a quebra de sigilo fiscal de Verônica Serra, filha do presidenciável José Serra. A polêmica levantou suspeitas sobre o envolvimento do atual governo e do PT, partido da candidata Dilma Rousseff.
A revista Veja desta semana estampou a história em sua capa e convidou algumas pessoas para comentar o assunto, como economistas, políticos e artistas. Entre eles, estão Fernanda Young, Didi Wagner e Osmar Prado.
“Alguém se surpreende ainda? A violação do sigilo fiscal é de uma indecência sem tamanho. É um estupro. O pior é que a maioria da população nem entende o que isso significa”, comentou a escritora e apresentadora do GNT, Fernanda Young.
Osmar Prado também achou a quebra de sigilo um absurdo. “Essa quebra de sigilo arbitrária cria um estado de insegurança. É uma invasão de privacidade. É como se meu banco fornecesse meus dados para um terceiro, sem minha autorização. O uso político dessas informações é absolutamente antidemocrático e uma maneira desleal de desestabilizar uma candidatura”, declarou.
Didi Wagner, do Multishow, comentou a insegurança que a quebra de sigilo traz para as pessoas: “Eu mesma não quero dividir informações do meu imposto de renda nem com meus pais, o que dirá com despachantes e desconhecidos”, afirmou.
O caso promete render muito durante a fase de campanha política. Esta semana foi divulgado que o responsável pela quebra do sigilo fiscal foi o contador Antônio Carlos Atella, que em 2003 se afiliou ao PT. Ele teria apresentado uma procuração falsa, autentificada por carimbos falsos, à Receita Federal.
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