Filha de Arlindo Cruz rebate comentário gordofóbico: ‘Não posso me calar’

A web e as suas… Na quarta-feira (16), cansada de ser atacada, Flora Cruz, filha de Arlindo Cruz,  resolveu expor uma das muitas mensagens que recebe de haters, por conta de seu peso.

"Por muitas e muitas vezes eu prefiro me calar do que expor mensagens como essa. Mas, ontem, ao ler o post da @loboconecta e o texto da @laylabrigido, eu entendi que eu não poderia me calar. Não apenas por mim, mas por todas que diariamente lidam com comentários como esse e não têm voz para gritar. Por todas que aguentam olhares, comentários maldosos disfarçados de ‘é só uma brincadeirinha’ e vários pseudo-médicos receitando bariátrica por se incomodarem com o corpo de outra pessoa", escreveu.

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"Esse mundo está doente. E eu não digo de pandemia não. Estou falando é de falta de empatia. É não se colocar no lugar de quem está lendo a mensagem. É não entender que atrás das telas tem uma pessoa com sentimentos, problemas, dias ruins… e que uma mensagem como essa pode trazer danos irreversíveis. Se você precisa começar a sua mensagem com um pedido de desculpas, reveja o que vai dizer", aconselhou.

O post estaá no Instagram @floracruzoficial

Gordofobia na internet – o cyberbullying

Trata-se de um assédio moral que corresponde à manifestação de práticas hostis (via tecnologias da informação). Esse bullying virtual tem o intuito de ridicularizar, assediar e/ou perseguir alguém de forma exacerbada. Com o aumento do uso de redes sociais, esse tipo de prática discriminatória e vexatória tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, principalmente entre os jovens.

A discriminação direta e ofensiva, assim como o uso indevido de imagem para propagação de conteúdos comparativos em páginas de saúde e de humor ou discurso de ódio, podem configurar gordofobia.

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Prints dos comentários ou da conversação são fundamentais como provas para investigações policiais. De preferência com o cabeçalho da página printado, assim como e-mails, mensagens e imagens compartilhadas em grupos de Whatsapp. Contudo, essas provas não são válidas em juízo, porque costumam sere deletados antes da denúncia.

A vítima das agressões deve ir ao cartório mais próximo e solicitar uma ata notorial de fé pública relativa ao conteúdo das provas, para que fique certificada a existência do crime. A partir disso, a denúncia pode ser feita na Delegacia da Polícia Civil ou na Delegacia especializada em Crimes Cibernéticos.

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